Economia

Conta de luz vai cair 'sem canetada', diz ministro Sachsida

A intenção de reduzir a conta de luz foi anunciada pelo ministro no início do mês durante o programa de rádio A Voz do Brasil. O ministro, porém, não detalhou a proposta.

Conta de luz vai cair ‘sem canetada’, diz ministro Sachsida Conta de luz vai cair ‘sem canetada’, diz ministro Sachsida Conta de luz vai cair ‘sem canetada’, diz ministro Sachsida Conta de luz vai cair ‘sem canetada’, diz ministro Sachsida
Foto: Divulgação

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, disse nesta quinta-feira, 20, que não haverá “canetada” para redução das contas de luz. Sem detalhar as medidas que o governo pretende adotar, o ministro afirmou que, com aprimoramentos em marcos legais e redução de “ineficiências alocativas”, é possível ter espaço para uma redução de até 10% já a partir do ano que vem.

“As medidas seguem a mesma lógica: previsibilidade, respeito a contratos, segurança jurídica, ou seja, podem ficar tranquilos que não tem canetada nenhuma. Ao melhorar alguns marcos legais e ao diminuirmos algumas ineficiências alocativas, nós teremos espaço para uma redução que já poderá ser feita a partir do ano que vem, em até 10% nas contas de luz”, disse o ministro após participar da 20.ª edição da Brasil Export.

A intenção de reduzir a conta de luz foi anunciada pelo ministro no início do mês durante o programa de rádio A Voz do Brasil. O ministro, porém, não detalhou a proposta.

Segundo ele, as medidas devem ser apresentadas após as eleições, devido ao ambiente “muito extremo”. “Eu anuncio medidas boas, e é capaz de o outro lado reclamar só porque fomos nós que anunciamos. Então, deixa passar a eleição.”

O ministro afirmou que a partir de 10 de novembro o governo deve apresentar propostas de aprimoramento em novos marcos legais. As medidas, segundo ele, estão divididas em quatro grandes grupos: petróleo e gás, energia elétrica, planejamento energético e mineração. As propostas foram baseadas em demandas apresentadas ao Ministério de Minas e Energia (MME).

Escolhas

Sachsida defendeu aprimoramentos em marcos legais e a possibilidade de todos os consumidores escolherem o próprio fornecedor de energia. No mês passado, o MME abriu consulta pública para discutir a proposta de abertura total do mercado livre a partir de 2028.

“Esse é o nosso norte, e nós vamos insistir nele, porque é direito de todo cidadão escolher de quem ele quer comprar e por quanto comprar, porque é direito das empresas também escolher de quem quer comprar e por quanto”, disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.