Economia

Economista capixaba alerta para excessos com as despesas no fim do ano

O presidente do Conselho Regional de Economia do Espírito Santo (Corecon-ES) Eduardo Araújo, destaca a importância de manter a prudência diante da maior expectativa de consumo

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Especialista receita parcimônia com o uso do décimo terceiro Foto: Divulgação

Com a aproximação do final do ano, é comum as pessoas traçarem metas, planos e também aumentarem suas despesas. Por isso, antes da chegada do período festivo, é importante se programar para equilibrar o orçamento e não correr o risco de entrar o ano novo com aquelas dívidas de tirar o sono.

Com o dinheiro do décimo terceiro, cresce ainda mais a expectativa de consumo. O presidente do Conselho Regional de Economia do Espírito Santo (Corecon-ES) Eduardo Araújo, destaca a importância de manter a prudência.

“É preciso lembrar das contas recorrentes do primeiro trimestre do ano, como impostos, material escolar, rematrículas escolares. Existe um apelo comercial muito grande e o consumidor deve avaliar as reais necessidades para evitar o endividamento”, afirmou.

O economista também chamou a atenção para as ofertas de final de ano. “É preciso ficar atento às promoções do momento e analisar as reais necessidades.  Se o orçamento estiver apertado, o ideal é esperar o momento certo para comprar. Algumas empresas reduzem os preços depois desse período de maior consumo”, explicou.

Uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP) revelou que, dentre as capitais do Sudeste, Vitória é a mais apresenta pessoas endividadas. Pelo menos 67% das famílias que vivem no município têm ao menos uma dívida.

Na avaliação do presidente do Corecon-ES, Eduardo Araújo, a renda mais elevada com relação a outras capitais do Sudeste é um agravante, já que as pessoas acabam tendo mais acesso aos produtos financeiros mais utilizados, como o cartão de crédito.

“É preciso evitar o pagamento mínimo nas faturas do cartão de crédito por causa dos juros. Em caso de endividamento, é importante fazer um diagnóstico da dívida, reduzir as despesas onde for possível e tentar fazer uma renegociação”, orientou o economista e presidente do Corecon-ES, Eduardo Araújo.

Algumas dicas:

Evite comprar por impulso. Faça uma lista do que realmente está precisando e veja o que pode ficar para outro momento.

Procure comprar à vista e evite pagar o valor mínimo da fatura do cartão de crédito.

Fique atento para as promoções, pois tudo parece barato e irresistível nessa época do ano, quando o consumo é mais estimulado.

Compare preços.

Use o décimo terceiro com moderação e lembre-se das contas recorrentes do primeiro trimestre do ano, como impostos, materiais escolares e rematrículas.

O ideal é reservar entre 20 e 30% do seu rendimento para aplicar. Isso pode gerar uma renda extra no futuro e melhorar a qualidade de vida ao longo do tempo.