Economia

Emae busca parceiros para desenvolver projetos de energias renováveis

A empresa quer diversificar suas atividades e produzir energia a partir de eólicas, usina solar fotovoltaica, térmicas a biomassa e resíduos sólidos urbanos e pequenas centrais hidrelétricas

Emae busca parceiros para desenvolver projetos de energias renováveis Emae busca parceiros para desenvolver projetos de energias renováveis Emae busca parceiros para desenvolver projetos de energias renováveis Emae busca parceiros para desenvolver projetos de energias renováveis
Empresa busca parceiros para desenvolver projetos de energias renováveis Foto: ​Divulgação

São Paulo – A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) abriu uma chamada pública para selecionar parceiros para desenvolver projetos de geração de energia a partir de fontes renováveis. A empresa, que possui em seu portfólio formado especialmente de usinas hidrelétricas, quer diversificar suas atividades e produzir energia a partir de eólicas, usina solar fotovoltaica, térmicas a biomassa e resíduos sólidos urbanos e pequenas centrais hidrelétricas(PCHs).

“As energias do futuro são as renováveis. A matriz energética paulista tem 53% de renovabilidade, mas nos próximos 25 anos esse número deverá crescer fortemente”, declarou o secretário de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, João Carlos Meirelles, que também é presidente do Conselho de Administração da Emae.

Conforme explicou, a participação da empresa poderá ser por meio de capital ou bens, incluindo disponibilização de áreas para a implantação dos empreendimentos. O modelo é parecido com o que está sendo realizado na sede da Emae para a instalação de novas termelétricas a gás natural em parceria com a AES Tietê e o consórcio Simens/Gasen.

“Essas novas parcerias poderão se dar por SPE (Sociedade de Propósito Específico) e a Emae quer entrar como minoritária nesses negócios. Vamos diversificar nossas ações, mas sem fugir do nosso objetivo central que é a geração de energia elétrica”, diz o diretor presidente da Emae, Luiz Carlos Ciocchi.

Poderão participar da chamada pública empresas detentoras de projetos, investidoras, instituições financeiras e fundos de investimentos com registro firmado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) há pelo menos um ano, de maneira isolada ou em consórcio.

A estatal planeja vender a energia dos potenciais novos empreendimentos em futuros leilões no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e também no mercado livre.