O Espírito Santo conquistou, pelo segundo ano seguido, a nota A+ em gestão fiscal, concedida pelo Tesouro Nacional. Do mesmo modo, o anúncio ocorreu durante o Prêmio Qualidade da Informação 2025, realizado nesta segunda-feira (15), em Brasília.
O reconhecimento evidencia o equilíbrio das contas públicas e reforça a posição do Estado como referência nacional em transparência. Além disso, o Espírito Santo acumula 14 anos consecutivos com nota A na Capacidade de Pagamento (Capag).
O governador Renato Casagrande destacou que o Estado mantém a liderança desde a criação do ranking em 2012. Ou seja, segundo ele, a conquista reafirma a seriedade da gestão, com foco em responsabilidade fiscal e investimentos sustentáveis.
O Espírito Santo é o único estado nota A desde a criação do ranking, ainda em meu primeiro mandato, em 2012. Agora, recebe novamente a nota A+, posição obtida desde que esse critério passou a ser reconhecido. Isso é o resultado de uma administração pautada pela responsabilidade fiscal, transparência e compromisso com o bem-estar dos capixabas.
Renato Casagrande, governador do Espírito Santo
Casagrande ressaltou que a credibilidade fiscal garante novos investimentos em áreas essenciais e fortalece o desenvolvimento regional. Nesse sentido, para ele, a nota A+ traduz o compromisso com o bem-estar da população capixaba.
O secretário da Fazenda, Benicio Costa, afirmou que o Espírito Santo consolidou um modelo sólido de gestão fiscal. Ele destacou que o reconhecimento nacional estimula negócios, atrai investidores bem como amplia oportunidades de desenvolvimento econômico no Estado.
Essa conquista demonstra que estamos no mais elevado patamar de excelência em transparência, equilíbrio e qualidade das finanças públicas. Ao mesmo tempo, reforça a credibilidade do Estado, favorece o ambiente de negócios e estimula o setor privado a investir e gerar oportunidades.
Benicio Costa, secretário de Estado da Fazenda
O que significa a nota A+ do Tesouro
A nota A+ foi criada em 2024 para distinguir estados que alcançam o mais alto nível de excelência fiscal. Ela exige nota A em todos os indicadores da Capag, que avaliam endividamento, poupança corrente e liquidez.
Além disso, os estados precisam atingir nota A no Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal. Esse índice avalia 180 itens que medem precisão, integridade e consistência das informações enviadas ao sistema Siconfi.
Somente sete estados brasileiros receberam a classificação máxima em 2025. Além do Espírito Santo, foram premiados Rondônia, Mato Grosso, Santa Catarina, Paraná, Ceará e Paraíba.