Escola Americana no Aeroporto começa a operar em 2026 com plano de se manter referência

“Não há nada que faça mais diferença na vida das pessoas do que a educação”. Com essa frase, Américo Buaiz Filho, presidente da Escola Americana de Vitória (EAV) e do Grupo Buaiz, promoveu a inauguração do novo campus Aeroporto da EAV. O investimento de R$ 100 milhões marca a nova fase para a instituição, que amplia sua estrutura e reforça o compromisso com a formação internacional no Espírito Santo. O novo campus já terá aulas no início do ano que vem.

A solenidade realizada nesta quarta-feira (29) reuniu autoridades e representantes do setor educacional. Os prédios do novo campus ocupam uma área de aproximadamente 6 mil m² e abrigarão, a partir de 2026, alunos do Middle School ( Ensino Fundamental 2) e do High School (Ensino Médio).

A expansão consolida um modelo de ensino que alia formação global e atuação local. Segundo ele, o Grupo Buaiz atua com base em dois pilares: pioneirismo e relevância. “A história do Grupo Buaiz está conectada ao Espírito Santo. Nasceu aqui, cresceu aqui, e agora pensa em legado por meio da educação”, disse.

A vice-presidente da Escola Americana, Mariana Buaiz, reforçou que o novo campus completa o ciclo educacional da instituição. “Aqui conseguimos instalar o projeto como um todo. O Álvares segue com a pré-escola e o Fundamental 1, enquanto o Aeroporto abrigará o Fundamental 2 e o Ensino Médio”, explicou. Ela destacou ainda o papel do esporte na proposta pedagógica. “O pilar de saúde e esporte é essencial nas escolas internacionais. Aqui, o clube esportivo faz parte do aprendizado”.

O complexo esportivo conta com duas quadras poliesportivas cobertas, duas de tênis, duas de areia, uma de pickleball e um campo de futebol. “Buscamos equilibrar o desenvolvimento físico, emocional e acadêmico. É um espaço de convivência e bem-estar para toda a comunidade escolar”, acrescentou Mariana.

Escola para deixar legado

O governador Renato Casagrande ressaltou a importância do investimento privado na educação e sua sintonia com o momento econômico do Estado. “É uma escola de alto nível que vai preparar capixabas para ajudar no desenvolvimento do Espírito Santo”, afirmou. Ele lembrou que o governo tem incentivado o aprendizado de idiomas na rede pública. “Estamos enviando 350 alunos para o exterior e, no ano que vem, serão 500. Queremos internacionalizar os capixabas”.

Casagrande destacou ainda que o avanço educacional depende da soma de esforços públicos e privados. “O desenvolvimento não é obra só do governo. É resultado das ações conjuntas de instituições e da sociedade”, declarou.

O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, ressaltou o impacto econômico e social do empreendimento. “Um investimento de R$ 100 milhões gera emprego, renda e oportunidade para os capixabas”, afirmou. Ele destacou a importância da parceria entre poder público e iniciativa privada. “Queremos um ambiente de ética e desburocratização, em que o empreendedor seja respeitado”.

Padrão de referência é atualizado

O presidente do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe), Moacir Lellis, avaliou que o novo campus eleva o padrão da educação privada no Estado. “Levantamos a régua. O dinamismo da Mariana e do doutor Américo é um legado para o Espírito Santo”, afirmou. Para ele, o avanço educacional acompanha o crescimento econômico do Estado. “Se o Estado está bem, a educação está bem, e isso é bom para a população”.

A Escola Americana de Vitória, reconhecida como a única instituição verdadeiramente internacional do Estado, segue padrões acadêmicos globais como o Common Core Americano, o MYP (IB) e o AP.