Economia

Executivo do Fed afirma que há "fortes argumentos" para elevar os juros nos EUA

Executivo do Fed afirma que há “fortes argumentos” para elevar os juros nos EUA Executivo do Fed afirma que há “fortes argumentos” para elevar os juros nos EUA Executivo do Fed afirma que há “fortes argumentos” para elevar os juros nos EUA Executivo do Fed afirma que há “fortes argumentos” para elevar os juros nos EUA

Berkeley – Há um forte argumento para o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) começar a elevar as taxas de juro de curto prazo em dezembro, se continuarem sendo divulgados dados positivos sobre a economia americana, disse o presidente do Federal Reserve de San Francisco, John Williams, neste sábado.

“Presumindo que vamos continuar a obter bons dados sobre a economia, a receber sinais de que estamos mais perto de alcançar nossas metas, e ganhando confiança na volta da inflação para o patamar de 2% ao longo dos próximos dois anos, há um forte argumento para aumentar as taxas em dezembro”, disse Williams a jornalistas, durante uma conferência organizada pela Universidade da Califórnia – Berkeley

Williams disse que foi uma “decisão difícil” para o Fed manter as suas taxas na reunião realizada no final de outubro. Desde então, ele disse, “o soluço que vimos nos relatórios sobre mercado de trabalho se inverteu” e “nós estamos vendo outros sinais de que a economia está em um bom caminho.” O Departamento do Trabalho informou uma recuperação nos níveis de contratação no mês passado, após leituras fracas em agosto e setembro.

Ele também disse que “os dados de inflação têm sido consistentes, com os núcleos começando a apresentar estabilidade e até mesmo leves altas.” Ele descreveu esses acontecimentos como sinais encorajadores.

O Fed, na ata da reunião de política monetária de 28 de outubro, disse que consideraria o aumento das taxas de curto prazo, que se mantêm perto de zero desde dezembro de 2008, “na sua próxima reunião”, agendada para os dias 15 e 16 de dezembro.

Os membros do Fed queriam ver “alguma melhoria no mercado de trabalho” e se sentirem “razoavelmente confiantes” de que a inflação dos EUA gradualmente vai voltar à sua meta anual de 2%, antes de elevar as taxas, de acordo com o comunicado. John Williams, um dos mais importantes executivos da instituição, e que muitas vezes sinaliza posição consensual do Fed sobre a política monetária, disse no início deste mês que o próximo movimento do banco central será a de começar a aumentar as taxas em um ritmo gradual, sem especificar quando isso poderia acontecer. Fonte: Dow Jones Newswires