Hoje, cerca de 15% dos brasileiros possuem seguro de vida. Apesar de não ser um produto popular, a demanda por ele cresceu de forma intensificada na pandemia. Segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), as contratações individuais cresceram cerca de 26,2% em termos de prêmios pagos, apenas em 2020, se comparado à 2019. Já no primeiro bimestre de 2021, esse ritmo se manteve, com alta de 24,9% ante o mesmo período do ano anterior.
Um seguro é uma proteção contra algum evento que pode ou não ocorrer. Assim, caso esse fenômeno venha a se realizar, recebe-se uma indenização. No caso do seguro de vida, quem contrata deve definir quem serão os beneficiários no caso de sua ausência. O seguro de vida, cobre a morte do contratante, seja por causas naturais ou acidentais. Já o seguro de assistentes pessoais só irá cobrir em caso de acidentes, excluindo desta forma, morte por causas naturais.
Há também a possibilidade de assegurar algumas coberturas adicionais como: custos com a morte do titular como assistência funeral, despesas médico-hospitalares ou diárias por internação hospitalar, mas isso depende da seguradora com a qual a apólice foi contratada e suas cláusulas. Vale ressaltar que o seguro possui um prazo de vigência determinado em contrato, podendo o cliente renovar ou não e cancelar a qualquer momento.
Por outro lado, para ter acesso à indenização nas coberturas contratadas, deve-se fazer pagamentos mensais à seguradora de forma regular e pontual. Outro ponto é que o prêmio do seguro raramente será o mesmo para diferentes pessoas. Isso porque o valor é calculado com base na cobertura escolhida, considerando também a descrição do titular, idade, seu perfil de risco, cidade onde mora, entre outros fatores. Os valores sofrem reajustes ao longo dos anos.
Em primeiro lugar, o seguro de vida individual é aquele que cobre apenas uma pessoa, a que o contratou. De outra forma, o plano familiar, além do titular, cobre também seus parentes selecionados. Já para o resgatável, basicamente possui os mesmos benefícios do plano convencional, mas permite que os contratantes recuperem parte do valor pago. Por fim, há também a cobertura em grupo que, como o próprio nome indica, abrange um conjunto de indivíduos, geralmente contratados por empresas, por exemplo.
Então, vale a pena ter?
Antes de tudo, é importante relembrar que o principal objetivo do seguro de vida é garantir que os familiares, dependentes e pessoas mais próximas do titular tenham suporte financeiro em caso de sua ausência. Outro ponto importante, é o fato de que em algumas apólices existe cobertura para custear tratamentos em casos de doenças graves, como forma de antecipação de indenização.
Nesse contexto, muitas questões subjetivas devem ser levadas em consideração. Por exemplo, se já possui previdência privada destinada a seus dependentes, ou se os mesmos possuem alguma reserva de segurança, outro ponto é se o titular é o único provedor da família, em alguns casos esse produto pode ser sim, uma boa opção. Portanto, cabe uma análise individual e uma assessoria feita por um profissional para avaliar em qual cenário você se encaixa, qual dos planos deve atender melhor às suas necessidades e se realmente cabe em seu orçamento e se atende as suas necessidades.
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