Economia

Governo não poderá desprezar dificuldades fiscais dos Estados, diz Eduardo Leite

Governo não poderá desprezar dificuldades fiscais dos Estados, diz Eduardo Leite Governo não poderá desprezar dificuldades fiscais dos Estados, diz Eduardo Leite Governo não poderá desprezar dificuldades fiscais dos Estados, diz Eduardo Leite Governo não poderá desprezar dificuldades fiscais dos Estados, diz Eduardo Leite

O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou nesta quarta-feira, 14, que o governo federal não poderá desprezar a crise fiscal dos Estados e indicou que os governadores aguardam apoio da União para evitar o colapso das contas estaduais. Durante a reunião de governadores com o presidente eleito Jair Bolsonaro, a questão foi um dos temais abordados.

O futuro governador gaúcho garantiu também que vai apoiar a iniciativa do novo governo de tentar aprovar a reforma da Previdência. O Rio Grande do Sul tem um dos maiores rombos nas previdências estaduais e já tem mais servidores inativos do que ativos, o que pesa sobre as finanças.

Como antecipou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a atual equipe econômica já considera inevitável novo socorro aos Estados e vai recomendar à equipe de Bolsonaro que só conceda novo resgate mediante apoio dos governadores à reforma da Previdência. Leite garantiu nesta quarta que vai trabalhar pela aprovação da proposta não como um contrapartida, mas sim porque é importante para a sustentabilidade do Rio Grande do Sul.

O governador eleito também criticou a aprovação pelo Congresso Nacional do reajuste dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que tem efeito cascata sobre os Estados. “Esse reajuste é inoportuno. A crise tem de ser compartilhada por todos”, afirmou.

Leite tem trabalhado para tentar barrar projetos na Assembleia Legislativa que tentam elevar salários de servidores gaúchos e disse que a situação fiscal da União tampouco permite reajustes nas remunerações.

Ainda, o governador eleito reafirmou que vai levar adiante a privatização de empresas do setor de energia, como a CEEE, Sulgás e Companhia Riograndense de Mineração (CRM), mas garantiu que não está nos planos vender o Banrisul.