Economia

Levy aponta setor privado como fonte de funding para infraestrutura

Levy aponta setor privado como fonte de funding para infraestrutura Levy aponta setor privado como fonte de funding para infraestrutura Levy aponta setor privado como fonte de funding para infraestrutura Levy aponta setor privado como fonte de funding para infraestrutura

Washington – O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou em um debate nesta sexta-feira, 17, durante a reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), que a participação do setor privado é importante para aumentar os recursos disponíveis para o investimento em infraestrutura. O ministro enfatizou ainda que o País tem regras claras para a realização de investimentos e uma experiência de 20 anos das diversas agências reguladoras, que têm autonomia para resolver questões.

“O fato da desaceleração, o principal efeito é que talvez você pode usar menos recursos públicos, mas o Brasil é um país em que a tradição em ter o setor privado envolvido em infraestrutura muito longa e muito bem-sucedida”, afirmou Levy no debate. O ministro reafirmou a importância do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ressaltou que a instituição vai atuar junto ao mercado de capitais para aperfeiçoar a participação do setor privado.

“Nossas ferrovias, e mesmo aeroportos agora, energia, eletricidade, a maior parte é conduzida pelo setor privado.” Com a participação do setor privado, Levy afirmou o setor público pode se focar em setores como habitação e em outras áreas em que não há retorno de mercado, mas há retorno social.

Por isso, é importante, ao discutir a participação do setor privado, separar esses dois tipos de investimento em infraestrutura. “Existe um retorno social. Qual é o retorno de investimentos em moradias? Você transforma a vida das pessoas, que moravam em uma casa sem estrutura e agora moram em um apartamento decente. Você tem escolas. É claro que o impacto na sociedade é enorme. Você está tornando mais fácil para as pessoas participarem inclusive na economia”, disse no debate, que contou participantes do Reino Unido, da Índia e do Peru e foi realizado na Universidade George Washington.