Economia

Líderes da China reforçam necessidade de promover recuperação econômica em 2024

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O presidente da China, Xi Jinping, e outros seis membros do Politburo se reuniram entre 11 a 12 de dezembro para discutir metas econômicas para 2024, durante a Conferência Central de Trabalho Econômico do Partido Comunista, em Pequim. Em comunicado divulgado hoje, os líderes chineses reforçaram o comprometimento em promover a recuperação econômica e melhorar a sustentabilidade fiscal do país ao longo de 2024.

Segundo a nota, os líderes notaram a necessidade de implementar uma reforma do sistema financeiro, especialmente sobre o sistema de tributação. O documento defende uma postura fiscal mais rígida no uso de recursos públicos, com “supervisão rigorosa da transferência de fundos de pagamento e disciplina financeira”. Ao mesmo tempo, o governo deve implementar políticas fiscais “pró-ativas” e melhorar a qualidade e eficiência das medidas, por exemplo, por meio da emissão de títulos. “Implementaremos políticas estruturais de redução de impostos e taxas”, pontuaram os líderes.

Em 2024, a China focará em promover “vigorosamente” a nova industrialização, a economia digital e acelerar o desenvolvimento de inteligência artificial (IA), define o comunicado. O governo também pretende expandir a demanda doméstica, através de estímulos para consumo potencial e expansão de investimentos lucrativos que criem um “ciclo virtuoso” de apoio mútuo.

O Politburo definiu que reforçará o ajuste de outras políticas macroeconômicas e a coordenação das ferramentas à disposição, como o uso da política monetária para garantir liquidez suficiente do sistema financeiro. “No próximo ano, devemos persistir na busca de um progresso estável de expectativas, crescimento e emprego”, afirmaram.

Os líderes também endereçaram riscos para a economia, estabelecendo necessidade de resolver riscos no mercado imobiliário, dívida local, pequenas e médias empresas, entre outros. “Vamos intensificar eliminação de atividades financeiras ilegais e prevenir riscos sistêmicos”, defenderam, em nota.