Economia

Ministro Moreira Franco evita falar sobre decreto do diesel

Ministro Moreira Franco evita falar sobre decreto do diesel Ministro Moreira Franco evita falar sobre decreto do diesel Ministro Moreira Franco evita falar sobre decreto do diesel Ministro Moreira Franco evita falar sobre decreto do diesel

O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, evitou fazer comentários sobre o novo decreto que o governo vai editar para regulamentar a subvenção ao óleo diesel a partir de agosto. Na terça-feira, 30, vence o prazo do decreto que manteve a subvenção de R$ 0,46 por litro.

Depois de passar cerca de uma hora e meia em reunião fechada com o presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, no MME, Moreira Franco disse que não tratou do assunto.

“Não se tratou dessa questão no encontro. Essa é uma questão que está vinculada à ANP (Agência Nacional do Petróleo) e ao Ministério da Fazenda. Eles estão cuidando disso, nós não cuidamos desse assunto”, comentou, após o fim do encontro. Ivan Monteiro deixou o MME sem falar com a imprensa.

“Amanhã, nós vamos ter uma nota de comum acordo, da Petrobras e do ministério, sobre os temas que foram falados, que são os temas que estão aí, Comperj, sessão onerosa, a necessidade de melhorarmos e agilizarmos a aprovação desse projeto, o plano de negócio da Petrobras”, disse.

A Casa Civil vai publicar até a próxima quarta-feira, 1º, o novo decreto da subvenção.

Moreira também não quis comentar se a Petrobras se comprometeu a atender seu pedido, de evitar a paralisação da plataforma de Mexilhão, por conta da produção de gás que abastece usinas térmicas do País. Disse que apenas que o resultado da discussão sobre esse ponto foi “muito positivo”.

A paralisação da plataforma é uma ação que vem sendo discutida desde 2016 e estava planejada. Com prazo de 45 dias, essa operação de renovação tem custo de aproximadamente US$ 300 milhões e envolve cerca de 500 trabalhadores. A paralisação momentânea foi autorizada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), mas Moreira disse que faria um “apelo” ao presidente da Petrobras para que adiasse a operação. Seu argumento é de que a falta de gás da plataforma causaria o acionamento de mais usinas a óleo, que são fontes mais caras e poluentes.