Economia

Movimentação de cargas no Espírito Santo não terá mais restrições logísticas

O secretário de Estado de Desenvolvimento, Marcos Navarro, comemorou o resultado obtido

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Foto: Divulgação

A questão das restrições à movimentação de cargas no Espírito Santo, que estavam impondo a atores logísticos a necessidade de desviá-las para estados como Rio de Janeiro e Bahia, foi sanada. A articulação foi feita entre a Secretaria de Desenvolvimento (Sedes), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) do Espírito Santo e nacional.

O superintendente do Dnit-ES, Romeu Scheib Neto, explicou que foram realizadas duas ações distintas: uma foi a centralização, em Brasília, do gerenciamento das autorizações. “Com a equipe técnica especializada do Departamento na capital federal, a análise das solicitações ganhará celeridade”, afirmou.

A outra foi uma intervenção em pontos críticos, na ponte sobre o rio São Joaquim (km 173). “Assim, não há mais restrições físicas para acesso à ponte e as movimentações podem voltar a ocorrer”, relatou Scheib. Além disso, a ponte sobre o Rio Jucu foi reavaliada pelo Dnit, em Brasília, e liberada para as operações”, completou.

Dificuldades

O secretário de Estado de Desenvolvimento, Marcos Navarro, comemorou o resultado obtido. “Fomos procurados pelo Terminal Portuário de Vila Velha (TVV), que nos relatou a dificuldade em movimentar cargas devido a problemas de restrição. Trabalhamos em conjunto com o Dnit para identificar e implantar soluções”, disse.

Seis meses de restrições 

O diretor do TVV, Ilson Hulle, destacou que as restrições foram impostas há cerca de seis meses, ocasionando desvio de cargas excepcionais – aquelas acima de 40 toneladas – que deveriam ser descarregadas no porto, mas que devido às restrições eram encaminhadas a outros estados como Bahia e Rio de Janeiro. “As restrições ocorreram por causa de problemas estruturais em pontes localizadas ao longo da BR-262. Como recebemos cargas de grandes dimensões, e que precisavam ser enviadas especialmente, a Minas Gerais, ficamos impedidos de realizar esse transporte”, comentou.

Segundo Hulle, em seis meses, quatro navios deixaram de atracar no Terminal Portuário de Vila Velha devido às restrições para o envio de descarregamento pelas rodovias federais que cortam o Estado. “Com isso, há queda de arrecadação, não só para o porto, mas também por todo o Estado. Perdemos cerca de 10 mil toneladas somente neste período de seis meses. Com o fim das restrições, vamos voltar a operar normalmente e comunicar as mudanças aos nossos clientes”, ressaltou.