Naufrágio de módulos de plataforma que viria para o ES não deve atrasar obra, diz Petrobras
Em comunicado ao mercado, a companhia diz que análises preliminares indicam que é possível mitigar o efeito na obra de construção e montagem da unidade
A Petrobras está avaliando o impacto de um acidente ocorrido no último sábado, 18, com o naufrágio de dois módulos da plataforma P-71.
As parcialmente embarcações eram rebocada de Santa Catarina para o Espírito Santo. A plataforma da P-71 será montada em Aracruz.
Em comunicado ao mercado, a companhia diz que análises preliminares indicam que é possível mitigar o efeito na obra de construção e montagem da unidade, e que "está envidando todos os esforços necessários para que não haja atraso na data prevista de entrada em operação da plataforma P-71, tampouco perda de receita para o Consórcio".
A Petrobras é operadora do Consórcio do BM-S-11. O acidente foi na noite de sábado próximo a Itajaí (SC), e não deixou feridos, ainda segundo a petroleira.
Além de constatar que dois módulos de geração de energia naufragaram, a estatal esclarece que está realizando trabalhos de inspeção da balsa Locar V. "A companhia, em articulação com a Marinha e com o IBAMA, realizou em 20/05 sobrevoo no local, não sendo detectada presença de óleo no mar."
No comunicado consta ainda que foi instaurada uma comissão de investigação para identificar as causas do acidente e que estão sendo avaliadas alternativas de reposição dos módulos para a plataforma P-71. "A companhia está mobilizando todos os recursos que tem à sua disposição para mitigar os eventuais efeitos decorrentes deste acidente e informará ao mercado caso ocorram impactos relevantes no seu Plano de Negócios e Gestão 2019-2023."