Indicador Antecedente de Emprego sobe 0,2 ponto em agosto ante julho, revela FGV Indicador Antecedente de Emprego sobe 0,2 ponto em agosto ante julho, revela FGV Indicador Antecedente de Emprego sobe 0,2 ponto em agosto ante julho, revela FGV Indicador Antecedente de Emprego sobe 0,2 ponto em agosto ante julho, revela FGV
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O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 0,2 ponto na passagem de julho para agosto, para 86,8 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, 9. Em médias móveis trimestrais, o indicador cresceu 0,3 ponto, após cinco meses de recuos.

“Depois de duas altas consecutivas o IAEmp acomodou em agosto. Esse resultado sugere que o caminho de recuperação do mercado de trabalho ainda é longo e continuará em ritmo gradual”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 0,9 pontos em agosto, para 93,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o indicador encolheu 0,7 ponto.

“A piora do ICD em agosto não foi suficiente para compensar os resultados positivos nos dois últimos meses. O patamar elevado e a recente volatilidade do indicador mostram que os consumidores ainda enxergam com cautela melhoras no mercado de trabalho, reforçando que a recuperação da taxa de desemprego deve continuar lenta”, completou Rodolpho Tobler.

O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. Já o IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto maior o patamar, mais satisfatório o resultado.

O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

No IAEmp, três dos sete componentes contribuíram negativamente para o resultado de agosto, com destaque para a Tendência dos Negócios para os próximos seis meses na Indústria, que recuou 6,7 pontos.

No ICD, as classes de renda familiar mensal mais baixas contribuíram para o desempenho de agosto: os que recebem até R$ 2.100.00 (2,2 pontos) e os que possuem renda mensal entre R$ 2.100.00 e R$ 4.800.00 (1,9 ponto).