Para Itaú, com ou sem reforma, haverá descumprimento do teto dos gastos em 2019 Para Itaú, com ou sem reforma, haverá descumprimento do teto dos gastos em 2019 Para Itaú, com ou sem reforma, haverá descumprimento do teto dos gastos em 2019 Para Itaú, com ou sem reforma, haverá descumprimento do teto dos gastos em 2019
Foto: Divulgação
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Em um cenário sem a aprovação da reforma da Previdência, o economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita, disse que o cumprimento do teto dos gastos seria muito difícil em 2019 e “impossível” em 2020

O economista Pedro Schneider, do Itaú Unibanco, destaca que, com ou sem reforma da Previdência, o governo tem um compromisso marcado com o descumprimento do teto dos gastos em 2019. “Para adiar esse descumprimento, tem de reformar o abono salarial e reonerar a folha de pagamento”, disse em entrevista à imprensa.

Segundo Schneider, o efeito do novo texto da reforma previdenciária para o curto prazo é “muito pequeno”. Pelas suas contas, a nova proposta traria uma economia fiscal de cerca de R$ 6 bilhões em 2019, quando o necessário para cumprir o teto dos gastos seria uma economia de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões. “Ou corta mais despesas discricionárias, segmento que já está bem contraído, ou faz mais reformas”, disse.

Em um cenário sem a aprovação da reforma da Previdência, o economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita, disse que o cumprimento do teto dos gastos seria muito difícil em 2019 e “impossível” em 2020. Schneider acrescentou: “Com teto e sem reforma, só existe governo para pagar aposentadorias.”