Economia

'Precisamos calibrar transição que mitigue efeitos da reforma tributária', diz relator

‘Precisamos calibrar transição que mitigue efeitos da reforma tributária’, diz relator ‘Precisamos calibrar transição que mitigue efeitos da reforma tributária’, diz relator ‘Precisamos calibrar transição que mitigue efeitos da reforma tributária’, diz relator ‘Precisamos calibrar transição que mitigue efeitos da reforma tributária’, diz relator

O relator da reforma tributária na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse nesta quarta-feira, 21, que seu relatório trará uma fórmula de transição para que os benefícios tributários concedidos por Estados e municípios possam ser cumpridos até 2032, respeitando os contratos já assinados.

“Vamos cumprir a lei que garante os incentivos fiscais dos entes até 2032. Estamos conversando para que tenhamos essa transição. O principal problema do País é a falta de segurança jurídica, então mudar a regra agora seria um contrassenso. Por isso, precisamos calibrar uma transição que mitigue os efeitos da tributária”, afirmou, no seminário “Reforma Tributária: a hora é agora”, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A expectativa é de que o relatório da reforma tributária seja divulgado na quinta, 22, quando a cúpula da Câmara dos Deputados terá reunião com os governadores.

Setores terão tratamento diferenciado

O relator da reforma tributária confirmou que os serviços de Saúde e Educação terão tratamento diferenciado em seu relatório, assim como a produção rural e o transporte coletivo. Ele disse ainda que não haverá múltiplas alíquotas em seu parecer.

“Vamos fazer o que o mundo faz. Alguns setores precisam de tratamentos específicos, porque não se pode aplicar o IVA diretamente, como bens imóveis. Esses temas estão endereçados nas diretrizes do grupo de trabalho e vamos contemplar no texto”, afirmou Ribeiro.

Ele repetiu que o sistema deverá ter o mínimo de setores privilegiados para que a alíquota geral fique bem calibrada. “Não vamos abrir, como alguns defendem, muitas alíquotas. Isso faria com que nós aumentemos a carga tributária. Quando a gente sai isentando todo mundo, todo mundo paga a conta”, completou.