Economia

Preço de imóvel sobe menos que inflação, aponta FipeZap

Preço de imóvel sobe menos que inflação, aponta FipeZap Preço de imóvel sobe menos que inflação, aponta FipeZap Preço de imóvel sobe menos que inflação, aponta FipeZap Preço de imóvel sobe menos que inflação, aponta FipeZap

São Paulo – O preço médio anunciado dos imóveis, sobretudo usados, subiu menos que a inflação oficial no primeiro semestre. Segundo o Índice FipeZap Ampliado, elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, de janeiro a junho, a variação do preço médio do metro quadrado nas 16 cidades pesquisadas foi de 3,49%. Se descontada a inflação (IPCA) prevista para o período, no entanto, houve queda de 0,19% nos preços.

“A alta do metro quadrado no primeiro semestre do ano passado havia sido de 6,1% – quase o dobro do que foi observado neste ano”, diz o coordenador do Índice FipeZap, Eduardo Zylberstajn. “Essa é a nova realidade imobiliária – um mercado com preços bem mais próximos à estabilidade.”

Em junho, o preço médio do metro quadrado nas 16 cidades pesquisadas teve alta de 0,5% – acima da inflação prevista para o mês, segundo o boletim Focus, do Banco Central, de 0,34%. Contudo, foi a sétima vez seguida que o indicador desacelerou na variação anual – a alta foi de 10,9% em comparação a junho de 2013.

No mês passado, 5 cidades das 16 avaliadas tiveram queda nominal no preço médio: Brasília (-0,18%), Curitiba (-0,51%), Vila Velha (-0,21%), Santo André (-0,25%) e São Bernardo do Campo (-0,25%).

O Rio de Janeiro teve alta de 0,37%, que é, no entanto, a menor variação mensal desde março de 2008. “No Rio, tivemos uma alta de preços praticamente em linha com a inflação do mês. É o menor valor desde que começamos a acompanhar essa cidade”, afirma Zylberstajn.

Para o coordenador, essa desaceleração do mercado deve-se a dois fatores: de, um lado uma inflação notadamente mais alta; de outro, o aumento de preços de fato perdendo fôlego. Ele evita fazer previsões para o próximo semestre, mas aposta na continuidade da tendência de desaceleração.

No recorte detalhado por cidade, o metro quadrado mais caro continua sendo no Rio de Janeiro, com o teto no Leblon (R$ 22.483). São Paulo, por sua vez ultrapassou Brasília e aparece com o segundo maior preço anunciado. O metro quadrado mais salgado na capital paulista está em Vila Nova Conceição (R$ 13.967 ). Nas 16 cidades pesquisadas, a média foi de R$ 7.531. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.