Economia

Proposta de Cintra sobre contribuição patronal pode impactar reforma, diz Cintra

Proposta de Cintra sobre contribuição patronal pode impactar reforma, diz Cintra Proposta de Cintra sobre contribuição patronal pode impactar reforma, diz Cintra Proposta de Cintra sobre contribuição patronal pode impactar reforma, diz Cintra Proposta de Cintra sobre contribuição patronal pode impactar reforma, diz Cintra

O secretário de Previdência do Ministério da Economia, Leonardo Rolim, disse ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que a proposta do secretário de Receita, Marcos Cintra, de eliminar a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento, pode impactar na discussão da reforma da Previdência. Ele ponderou, no entanto, que a equipe econômica ainda deve avaliar a ideia aventada por Cintra e que a estratégia cabe ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao presidente da República, Jair Bolsonaro.

Em entrevista ao Broadcast no início deste mês, Marcos Cintra apresentou a ideia de criar um novo imposto sobre qualquer tipo de pagamento e, em compensação, fazer uma desoneração total e permanente dos tributos que as empresas pagam sobre a folha de pagamento.

“Esse tema não é um tema que a gente deva conversar agora, até onde sei são estudos da Receita”, disse Rolim, nesta segunda-feira, 29. “É possível que sim (que tenha impacto na discussão da reforma) porque trata do custeio da Previdência”, declarou.

Ele lembrou que a medida enviada ao Congresso não aborda o custeio patronal, mas a situação do trabalhador, especialmente do regime geral.

Rolim declarou que não é possível afirmar qual seria o impacto da desoneração da folha no sistema de Previdência Social. “Não tenho como falar isso, até porque, é preciso entender do ministro qual é a estratégia, se vai apresentar agora ou se ainda é um estudo que não passou pela análise dele. A gente não sabe concretamente se vai avançar, quando vai avançar”, disse, pontuando que a estratégia cabe ao ministro Paulo Guedes e ao presidente Jair Bolsonaro.