A mineradora Samarco divulgou balanço de um ano do acordo celebrado para a compensação pelo desastre de Mariana (MG), em 2015. Sob o Novo Acordo do Rio Doce, a mineradora destinou R$ 30,4 bilhões a ações, indenizações e repasses, que se somam a R$ 38 bilhões desembolsados via Fundação Renova.
Os recursos para pagamento das obrigações são provenientes do caixa da empresa e dos acionistas: Vale e BHP.
Leia também
O Supremo Tribunal Federal (STF) homologou o acordo, o que acrescentou segurança jurídica ao trato, avaliou o presidente da Samarco, Rodrigo Vilela. Além disso, acrescentou que, com o entendimento, a Fundação Renova liquidou nesta semana. “A Samarco assumiu todas as atividades da Fundação”, disse.
Segundo a mineradora, até setembro de 2025, a Samarco destinou R$ 19,5 bilhões a indenizações individuais, reassentamentos e ações ambientais.
Além disso, outros R$ 10,9 bilhões tiveram repasse direto aos entes públicos para obras e políticas públicas estruturantes.
Um volume de R$ 152,6 milhões foi destinado às primeiras parcelas pagas aos 26 municípios que aderiram ao acordo. Sendo assim, R$ 111,5 milhões para 20 municípios mineiros e R$ 41,1 milhões para seis municípios capixabas.
No geral, foram pagos R$ 14 bilhões pagos em indenizações individuais e auxílios financeiros beneficiando 288 mil pessoas. Incluindo R$ 8,9 bilhões destinados a 242 mil pessoas por meio do Programa Indenizatório Definitivo (PID), que faz pagamentos individuais de R$ 35 mil.
A Samarco destacou ainda que 100% das obras iniciadas antes da assinatura do Novo Acordo concluídas nos novos distritos de Novo Bento Rodrigues e Paracatu.
A companhia acrescentou que atingiu 42,7 mil hectares de reflorestamento com área cercada e protegida e 3,9 mil nascentes cercadas e protegidas.
