Economia

Setor portuário lança programa de autogestão de recintos com apoio da Receita

Setor portuário lança programa de autogestão de recintos com apoio da Receita Setor portuário lança programa de autogestão de recintos com apoio da Receita Setor portuário lança programa de autogestão de recintos com apoio da Receita Setor portuário lança programa de autogestão de recintos com apoio da Receita

O setor portuário e a Receita Federal lançaram nesta semana o Programa de Autogestão para Recintos Aduaneiros, patrocinado pelas entidades que representam 250 recintos alfandegados no País. O programa estabelece que o próprio setor privado construa e mantenha, em conjunto com a Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana), da Receita Federal, um manual de governança para o cumprimento dos normativos estabelecidos na legislação.

O objetivo é facilitar aos recintos aduaneiros o acesso rápido e atualizado à legislação federal e aos atos normativos para que eles atuem em conformidade com as regulamentações e, contando com uma supervisão das alfândegas, ganhem autonomia para garantir a segurança aduaneira das operações logísticas necessárias ao fluxo do comércio exterior.

O programa está sendo desenvolvido com a consultoria do Instituto Aliança Procomex. Entre as associações que participam das articulações estão as associações brasileiras de Terminais de Contêineres (Abratec), de Recintos Alfandegados (Abtra), dos Terminais Portuários (ABTP) e a de Portos Secos e CLIAs (Abepra).

São sete as etapas. Em um primeiro momento, será levantada toda legislação aduaneira aplicável, que será compilada em um diretório virtual centralizado e disponível aos recintos aduaneiros. Na sequência, esse repositório servirá de suporte à construção de uma matriz de regras, riscos e penalidades.

A avaliação das entidades é de que esses dois pilares iniciais permitirão a construção do Manual do Programa de Autogestão, destinado a balizar a atuação dos recintos alfandegados em conformidade com a legislação aplicável ao setor. O manual passará a ser o guia da autogestão, após ter seu conteúdo validado pela Receita Federal.

Superada a fase da oficialização, o programa estará aberto à adesão voluntária de cada recinto aduaneiro em operação no país. Após a implantação do programa, será realizada uma avaliação da conformidade pelo próprio recinto.

Vale destacar, no entanto, que a adesão do recinto ao programa é voluntária, embora a expectativa seja de ampla participação.