O Porto de Tubarão (ES) ficou em segundo na movimentação no Sudeste, com  70,4 milhões de toneladas, registrando crescimento de 9,12% em relação a 2024. Foto: Vitor Nogueira / Divulgação
O Porto de Tubarão (ES) ficou em segundo na movimentação no Sudeste, com 70,4 milhões de toneladas, registrando crescimento de 9,12% em relação a 2024. Foto: Vitor Nogueira / Divulgação

O Sudeste mantém a liderança nacional e é a região com a maior movimentação nacional de cargas portuárias entre janeiro e outubro de 2025 com 575,5 milhões de toneladas, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

O Terminal de Tubarão, do Espírito Santo, apareceu na lista como o segundo colocado, com 70,4 milhões de toneladas de cargas movimentadas. Esse número representa uma alta de 9,12% em relação a 2024 e 12,7% de toda carga movimentada na região até outubro.

No Sudeste, o volume representa crescimento de 4,97% em relação ao mesmo período de 2024, mantendoa região como principal eixo logístico do Brasil.

O desempenho regional foi sustentado principalmente pelos granéis sólidos, que somaram 299,7 milhões de toneladas, com alta de 4,20% frente a 2024.

Os granéis líquidos alcançaram 187,3 milhões de toneladas, registrando crescimento de 7,74%, fortemente influenciados pela movimentação de petróleo e derivados.

Já as cargas em contêineres responderam por 60 milhões de toneladas. Apresentando uma expansão de 2,17%, enquanto a carga geral atingiu 28,6 milhões de toneladas, crescimento de 1,60% em relação a 2024. 

Principais portos

Como o maior terminal do país, o Porto de Santos (SP) liderou a movimentação no Sudeste, com 119,4 milhões de toneladas. O porto registrou um crescimento de 1,05% em relação a 2024, e, além disso, correspondeu por 20,8% de toda a carga movimentada na região até outubro.

Na sequência aparecem o Terminal de Tubarão (ES), com 70,4 milhões de toneladas (alta de 9,12%), e o Terminal Aquaviário de Angra dos Reis (RJ), que movimentou 57,9 milhões de toneladas, com crescimento de 8,26% no período.

Pelo Porto de Itaguaí (RJ) passaram 51,7 milhões de toneladas, mantendo seu papel estratégico no escoamento de minério de ferro. Nesse sentido, o Terminal de Petróleo TPE/TOIL (SP) registrou 49,6 milhões de toneladas, com expressivo crescimento de 15,43%, reforçando a relevância do Sudeste na logística energética nacional.

Principais mercadorias

O levantamento da Antaq mostra que o minério de ferro permaneceu como a principal mercadoria movimentada na região (33,7% do total). Apresentando 194,2 milhões de toneladas, crescimento de 7,46%, consolidando o Sudeste como base do escoamento mineral do país.

Na sequência, petróleo e derivados (óleo bruto) alcançaram 152,2 milhões de toneladas, com alta de 10,35%, refletindo a força do setor energético.

Cargas em contêineres somaram 60 milhões de toneladas (+2,17%), enquanto a soja movimentou 37,3 milhões de toneladas, com expressivo avanço de 16,47%, impulsionada pelo agronegócio.

Já os derivados de petróleo (sem óleo bruto) totalizaram 27,2 milhões de toneladas, mantendo volumes relevantes na matriz de cargas regionais.

Tipos de navegação

Do total movimentado nos portos do Sudeste, 435,6 milhões de toneladas foram transportadas na navegação de longo curso; operações entre o Brasil e outros países, registrando um crescimento de 5,23% em relação a 2024.

Já a cabotagem, que é transporte de cargas entre portos brasileiros, somou 114,1 milhões de toneladas no período, com alta de 5,25% na comparação anual.

Ao analisar as mercadorias que entraram e saíram do país pelos portos do Sudeste, os dados da Antaq indicam que as exportações cresceram 6,63%, enquanto as importações registraram leve retração, de 2,41%, movimento que indica ajustes pontuais no volume de mercadorias.  

Redação Folha Vitória

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