Economia

Turbulência na China pode afetar economias emergentes, diz BC da Indonésia

Turbulência na China pode afetar economias emergentes, diz BC da Indonésia Turbulência na China pode afetar economias emergentes, diz BC da Indonésia Turbulência na China pode afetar economias emergentes, diz BC da Indonésia Turbulência na China pode afetar economias emergentes, diz BC da Indonésia

Jacarta – A turbulência nos mercados financeiros da China pode recomeçar mais adiante neste ano, provocando a saída de capital das economias emergentes, afirmou o presidente do Banco Central da Indonésia, Agus Martowardojo, nesta sexta-feira.

“A recente [turbulência] não é o fim, mas o início”, afirmou Martowardojo. Ele acrescentou que a China pode ainda desvalorizar sua moeda para fortalecer as exportações e o crescimento econômico, enquanto pode avaliar que o yuan está menos competitivo que outras moedas, como o won sul-coreano.

“A China envia sinais divergentes. Por um lado eles ainda veem a necessidade de desvalorizar o yuan, mas por outro o superávit comercial deles cresceu para o recorde de US$ 600 bilhões em 2015”, afirmou a autoridade monetária.

Outra fonte de incerteza é a forte queda nos preços globais do petróleo, sem sinal de recuperação à vista. As grandes petroleiras não planejam cortar a produção, o que deve continuar a agir como um freio para os preços das commodities, avaliou Martowardojo. A Indonésia e outros países exportadores de commodities têm sofrido bastante com a forte queda nos preços desses itens.

Na frente doméstica, o BC indonésio se preocupa com a inesperada alta mensal de 0,96% na inflação do país em dezembro, disse o presidente do BC. Ele acrescentou que o BC indonésio prevê que os preços de bens e serviços podem avançar 0,70% neste mês, na comparação com o anterior.

O BC indonésio continuará concentrado em controlar a inflação e em reduzir a volatilidade no câmbio da rupia indonésia ante o dólar, mas que o banco central veja “espaço para afrouxamento” na política monetária, disse Martowardojo. As declarações dele podem sugerir que o banco central não deve ter pressa para cortar os juros, quando se reunir na próxima quinta-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.