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Justiça suspende liminar que impedia assinatura do contrato do autódromo no Rio

Justiça suspende liminar que impedia assinatura do contrato do autódromo no Rio Justiça suspende liminar que impedia assinatura do contrato do autódromo no Rio Justiça suspende liminar que impedia assinatura do contrato do autódromo no Rio Justiça suspende liminar que impedia assinatura do contrato do autódromo no Rio

A 10.ª Vara Federal do Rio de Janeiro suspendeu liminar que impedia a assinatura de contrato da Prefeitura do Rio de Janeiro com a Rio Motorsports, grupo que venceu edital de concorrência para a construção do novo autódromo de Deodoro, na zona oeste da cidade. O processo estava suspenso pela Justiça Federal em caráter liminar.

Segundo nota divulgada pela Prefeitura do Rio de Janeiro neste sábado, a Justiça acatou argumentos da Procuradoria Geral do Município (PGM). Entre a assinatura do contrato e o início das obras do autódromo, há um prazo de até 24 meses para que os estudos ambientais sejam apresentados pela empresa.

O edital de licitação prevê que a Rio Motorsports será responsável pelos custos para a obtenção das licenças ambientais. Por isso, a justificativa da Prefeitura é que somente depois da assinatura do contrato de PPP (Parceria Público-Privada) com a Rio Motosports é que a empresa poderá dar início à elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA). O projeto de R$ 700 milhões prevê a construção de uma pista de 4,5 km em área cedida pelo Exército.

Como a Fórmula 1 tem contrato para realizar o GP do Brasil no autódromo de Interlagos, em São Paulo, somente até 2020, a meta do Rio de Janeiro é transferir a sede da prova para a capital fluminense a partir do ano seguinte. O projeto do autódromo em Deodoro tem apoio do presidente Jair Bolsonaro, do governador Wilson Witzel e do prefeito Marcelo Crivella.

O pedido de suspensão da assinatura do contrato foi feito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), que argumentou que não havia estudos ambientais com os impactos da obra. O MPF também apontou direcionamento na licitação vencida pela Rio Motosports. O órgão indicou que o edital de concorrência foi alterado e a versão final “demonstra que a licitação é direcionada para empresa específica”.