Morte irmãos carbonizados

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Polícia usa novos recursos na 3ª perícia na casa onde irmãos morreram carbonizados em Linhares

Substância detecta marcas de sangue e outros vestígios, mesmo depois do incêndio e de o local ter sido limpo

Terceira perícia na casa onde irmãos morreram carbonizados foi realizada nesta sexta-feira Foto: Norte Notícia

A Polícia Civil realizou, na tarde desta sexta-feira (27), a terceira perícia na casa onde um incêndio matou, no último sábado (21), os irmãos Joaquim Alves Sales, de 3 anos, e Kauã Sales Burkovsky, de 6, em Linhares, no norte do Estado.

De acordo com informações do site Norte Notícia, dessa vez os peritos utilizaram um produto chamado “luminol”, que permite encontrar manchas invisíveis a olho nu. O recurso detecta marcas de sangue e outros vestígios, mesmo depois do incêndio e de o local ter sido limpo.

Ainda de acordo com o site de notícias, participaram da perícia o delegado responsável pela investigação do caso, Romel Pio Abreu, o chefe da Delegacia Regional de Linhares, André Jaretta, e dois promotores do Ministério Público Estadual (MPES).

Depoimentos

A Polícia Civil também ouviu quatro testemunhas sobre o caso. Entre os ouvidos estão duas mulheres que moram na casa, mas não estariam no momento do incêndio. Também foram ouvidas duas pessoas que teriam ajudado o pastor George Alves, pai de Joaquim e padastro de Kauã.

Pastor prestou depoimento na última quinta-feira e realizou exames no DML de Linhares

George prestou depoimento na última quinta-feira (26) durante quatro horas. Ele também fez exames no Departamento Médico Legal (DML) de Linhares para comprovar que queimou as mãos na tentativa de socorrer as crianças.

O médico perito que examinou o pastor teria encontrado pequenas bolhas nas mãos e nos pés do pastor. No entanto, o resultado oficial do exame feito no DML ainda não foi divulgado.

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A Polícia Civil também vai analisar imagens de câmeras de segurança da região perto da casa da família para tentar descobrir as circunstâncias do incêndio. A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) afirma que não divulgará detalhes das investigações para não atrapalhar a polícia.

As crianças morreram durante um incêndio no quarto em que dormiam, durante a madrugada do último sábado. O pai, que também estava em casa, foi alertado pela babá eletrônica, mas não conseguiu salvar os meninos. No momento do incêndio, a mãe das crianças estava em Minas Gerais, onde participava de um congresso, acompanhada do filho caçula.

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