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Viúva de advogado morto a tiros acredita que ele conhecia assassinos

Edson Faria dos Santos, de 38 anos, foi morto a tiros em Vila Velha neste sábado (5) e a família busca justiça

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A esposa do advogado criminalista assassinado dentro de um condomínio, em Vila Velha, esteve na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, nesta terça-feira (8) e prestou depoimento. Ela acredita que o homem já conhecia os criminosos.

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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Edson Faria dos Santos, de 38 anos, foi morto a tiros no bairro Nova América neste sábado (5) e a família busca justiça.

"Foi tirado de dentro de casa, assassinado dentro da área comum do prédio que a gente morava, na maior crueldade do mundo. A pessoa que fez isso não é um ser humano", disse a esposa.

Ela contou que Edson estava em casa quando duas pessoas o chamaram.

"Duas pessoas foram lá em casa, chamaram ele e ele desceu. Passou em torno de cinco minutos, ou dez, no máximo, e eles mataram ele dentro do condomínio. Alguém gritou, eu desci e cheguei lá embaixo, mas não adiantava mais", disse.

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A partir dos esclarecimentos dados pela esposa, o advogado da família acredita que a polícia vai conseguir identificar e localizar os responsáveis pelo crime. 

"A gente espera agora, tem certeza que vai acontecer, é a justiça. Espera que os responsáveis sejam investigados e punidos exemplarmente", disse o advogado Taylor Gigante.

O casal estava junto há 14 anos. A esposa contou que o advogado era muito querido e não tinha inimigos.

"Meu marido era trabalhador, pai de família, um homem responsável, um bom advogado. Eles fizeram isso com ele, meu marido não merecia. No bairro, todo mundo gosta dele, não tem nenhum problema, meu marido nunca teve", contou.

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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Segundo a mulher, Edson trabalhou muito para cursar a faculdade de Direito e realizar o sonho de ser advogado. "Cursou a faculdade toda trabalhando de garçom e, agora formado, tava feliz, cheio de planos. Aparece essas pessoas e tira a vida do meu marido", disse.

Ele havia conseguido recentemente alugar uma sala e se preparava para montar o próprio escritório. Além disso, ainda estudava, porque queria ser delegado.

"Ele trabalhava com outros conveniados. Ele tava fazendo o escritório dele, tinha acabado de mudar a sala inclusive. Estava muito feliz, o meu marido. Ele não merecia nada disso", contou.

Ela disse que, para a família, fica o sentimento de revolta e desamparo. "Meu marido não vai virar uma estatística. Enquanto eu viver, vou batalhar por justiça", disse.

*Com informações da repórter Gabriela Valdetaro, da TV Vitória/Record TV

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