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Sem acordo, juiz de Linhares decide remarcar audiência entre pescadores e Samarco

Entidade que representa os trabalhadores exige que a mineradora os indenize em pelo menos um salário mínimo por conta dos prejuízos causados pela onda de lama no Rio Doce

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Audiência entre pescadores e Samarco foi remarcada para o próximo dia 16, no Fórum de Linhares Foto: Reprodução

A audiência que estava marcada para esta quarta-feira (02), entre a Samarco e a Federação das Colônias e Associações dos Pescadores e Aquicultores do Espírito Santo (Fecopes), foi adiada para o dia 16 de dezembro. Sem acordo entre as partes, o juiz Cássio Jorge Tristão Guedes, da 2ª Vara Cível e Comercial de Linhares, no norte do Estado, decidiu remarcar a audiência de conciliação para que a mineradora e a federação possam entrar em um consenso. Caso não haja acordo, o magistrado poderá tomar uma decisão na hora.

A federação exige uma indenização da Samarco aos pescadores que dependem do Rio Doce. A ação foi motivada pelos prejuízos causados pela onda de lama proveniente do rompimento da barragem da mineradora em Mariana-MG, que atingiu o Rio doce e parte do litoral norte do Espírito Santo.

O valor solicitado pelos pescadores é de pelo menos R$ 788, que equivale a um salário mínimo, para cada um dos integrantes das colônias capixabas existentes no Rio Doce até a sua foz, além de danos morais. A entidade pede que a Samarco deposite o valor em 30 dias, a contar da distribuição da liminar.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), os ministérios públicos Federal, Estadual e do Trabalho sinalizaram a possibilidade de firmar um termo de ajustamento de conduta junto à Samarco para resolver o problema de todos os pescadores, tanto do Espírito Santo como de Minas Gerais. Segundo o TJES, o termo deverá ser entregue até o próximo dia 16, quando haverá a continuação da audiência de conciliação.