Polícia

Delegado fala sobre caso de PRF

Delegado fala sobre caso de PRF Delegado fala sobre caso de PRF Delegado fala sobre caso de PRF Delegado fala sobre caso de PRF

O travesti Jhon Bener Reco Alves de Araújo, de 22 anos, apontado como principal suspeito da morte do policial rodoviário federal, João Miguel Sacramento, de 46 anos, confessou o assassinato em depoimento a Polícia Civil na última quinta-feira (10).

O policial foi encontrado morto no dia 30 de março, no bairro Mata da Praia, em Vitória, dentro de um carro. Segundo o delegado Arthur Bogoni, o suspeito disse que, quando entrou no carro, foi ameaçado de morte pelo policial.

A confissão aconteceu após a polícia analisar novas imagens de videomonitoramento. Nas imagens, o carro do policial rodoviário passa pela rua e minutos depois ele retorna, passa novamente em frente a câmera e estaciona. Após seis minutos, o travesti abre a porta, sai do carro, deixa um objeto cair no chão, se abaixa para pegar e sai correndo. Após o disparo, Jhon saiu do veículo, pegou um objeto no chão e fugiu do local. Já em outra imagem feita na mesma rua, o travesti aparece andando tranquilamente.

O crime

O crime aconteceu no dia 30 de março, no bairro Mata da Praia, em Vitória. O corpo do policial foi encontrado nu, dentro do carro, com duas perfurações na região da cabeça. Após o crime, a arma do policial sumiu. Na semana passada, após investigações da Polícia Civil, o revólver foi encontrado. Apesar de estar com a numeração raspada, após exame de balística, ficou comprovado que era mesmo a arma usada no crime. O travesti teria vendido a arma por R$ 600 para um suposto traficante, para pagar uma divida de drogas.

Jhon Bener foi apontado desde o começo das investigações como o principal suspeito do crime. Ele foi preso dentro de casa, no bairro Jabour, em Vitória, no dia em que o corpo do policial foi encontrado. No dia 31 de março, a polícia analisou imagens de câmeras de videomonitoramento da região onde o policial rodoviário foi morto. Jhon foi autuado por homicídio duplamente qualificado, por não dar chance de defesa para a vítima e motivo fútil.