Um estudante de 17 anos está internado em um hospital após ser violentamente agredido e ameaçado de morte dentro de um ônibus do Transcol, na Serra.
O garoto, que faz o curso de Mecânica, retornava do estágio de menor aprendiz e estava na parte da frente do ônibus, que estava lotado.
Já no Terminal de Jacaraípe, o estudante teria solicitado aos demais passageiros para desembarcar logo, pela frente, porque o outro ônibus que iria pegar já estava saindo.
Ao ouvir o pedido, um passageiro não gostou da atitude e agrediu o adolescente com cotoveladas no peito e socos no rosto.
O caso aconteceu entre 18h e 19 anos da última quinta-feira (9), e o jovem está desde então no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves. Ele vai precisar passar por uma cirurgia, que está marcada para este sábado (18).
Em entrevista à reportagem da TV Vitória/Record, a mãe do garoto, que é auxiliar de padaria e preferiu não ser identificada por segurança, destacou que o filho chegou em casa ferido e narrou o que havia acontecido.
Meu filho pediu a duas pessoas que estavam na frente que liberassem o acesso para ele passar, mas um terceiro disse a ele que esperasse porque todo mundo ia embora para casa. Meu filho então falou: ‘eu não estou falando com você, estou pedindo a essas duas pessoas’. Foi quando o agressor deu cotovelada e socos”.
Mãe de jovem agredido no ônibus
Ao verem as agressões, outros passageiros entraram no meio e conseguiram separar a briga. Logo em seguida, o passageiro que espancou o adolescente fugiu fazendo ameaças.
Pessoas que estavam no ônibus separaram a briga, mas muitas ficaram rindo da situação. O rapaz desceu do ônibus e falou que se pegasse ele era para tomar cuidado, pois tiraria a vida do meu filho.
Mãe do adolescente
Revoltada, a mulher registrou o caso na Polícia Civil. O suspeito ainda não teria sido identificado. Em nota, a Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Delegacia de Proteção à Criança ao Adolescente (DPCA) e, por envolver menor de idade, o procedimento tramita sob sigilo, conforme previsto em lei.
“Meu filho está internado, sem trabalhar, eu também. Essa pessoa fez algo que afetou muito o trabalho e a escola. Eu falaria para essa pessoa que tivesse mais amor no coração e que tenha consciência para não fazer isso com outros”, finalizou a mãe do adolescente.
*Com informações do repórter André Falcão, da TV Vitória/Record