Eferson Ferreira Alves, apontado como intermediador da morte do empresário Wallace Borges Lovato, em Vila Velha, que se entregou à polícia nesta segunda-feira (23), ficou hospedado em Vila Velha na mesma pousada que o atirador que executou o crime.
A investigação aponta que foi Eferson quem contratou Arthur Neves de Barros, de 35 anos, suspeito de atirar no empresário. Além disso, a investigação aponta que foi ele um dos responsáveis por conseguir um dos carros utilizados na fuga dos suspeitos após o crime.
Arthur foi preso na Paraíba, na última quinta-feira (19). O atirador é natural da cidade de Sumé, no mesmo estado. Ele veio para o Espírito Santo três dias antes do crime e foi embora logo após a execução.
O intermediário se apresentou à polícia junto de seu advogado e ficou preso porque contra ele já havia um mandado de prisão expedido pela Justiça, pela 4ª Vara Criminal de Vila Velha.
As informações são da repórter Suellen Araújo, da TV Vitória/Record, que também apurou que há um outro mandado de prisão expedido contra um quarto acusado do assassinato.
Morte de empresário: motorista e atirador estão presos
Na semana passada, o capixaba Arthur Laudevino Candeas Luppi, de 22 anos, também foi preso. Ele confessou que atuou como motorista na hora do assassinato, mas alegou que não sabia que estava na direção do carro para a prática de um homicídio. Ele foi preso na terça-feira (17), em Minas Gerais.
Crime tem mandante, diz polícia
Quatro dias após a execução, o próprio secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, Leonardo Damasceno, afirmou que o assassinato tem um mandante.
“Foi uma execução, foi um crime planejado, organizado, temos um mandante com toda a certeza”, declarou na ocasião, no dia 13 de junho.
A Polícia Civil do Espírito Santo não deu detalhes das prisões já realizadas, nem mesmo informou sobre motivação do crime ou mandantes. O caso segue em investigação.
Relembre a morte do empresário
Wallace Borges Lovato foi assassinado na tarde do dia 9 de junho, na Avenida Champagnat, na Praia da Costa, com um tiro na cabeça.
O crime aconteceu em frente à empresa da vítima, a Globalsys, especializada em Tecnologia da Informação (TI). O carro da vítima, uma BMW, estava estacionado na mesma avenida.
O atirador estava no banco de trás de um carro, que se aproximou do empresário e disparou. O carro utilizado pelo atirador foi encontrado a 1,8 quilômetro do local do crime, na alça de acesso à Terceira Ponte, em Vila Velha, na tarde do dia 10. O veículo era roubado e estava com placas adulteradas.