Polícia

Cigano é assassinado na frente da mulher e filha em Guarapari; é o 3º membro da mesma família morto por rivais

De acordo com familiares, ele é o terceiro integrante da família a morrer em decorrência de uma guerra entre ciganos. Segundo eles, os assassinos "prometeram" matar cada um dos parentes

Foto: Reprodução/TV Vitória

Um jovem foi assassinado na madrugada desta sexta-feira (22) dentro da própria casa no bairro Muquiçaba, em Guarapari. De acordo com familiares, ele é o terceiro integrante da família a morrer em decorrência de uma guerra entre ciganos.

Diego Malaquias da Silva, de 21 anos, foi assassinado a tiros dentro do quarto onde dormia com a família. De acordo com testemunhas, pelo menos cinco homens estiveram envolvidos no assassinato. 

Os criminosos escalaram uma mureta e entraram pela porta da sala da residência. Após invadirem a casa, eles renderam alguns membros da família que estavam no primeiro quarto do corredor. Em outro aposento, os assassinos renderam Diego, que estava dormindo junto com a esposa e a filha.

O crime

Após o atirador e Diego entrarem em luta corporal, a vítima acabou sendo atingida por um tiro na cabeça. A esposa e a filha, de apenas quatro anos, presenciaram toda a cena. Aparentando estar ferida, a menina chegou a ser levada para o Hospital Materno Infantil Francisco de Assis (HFA), em Guarapari

A família contou à equipe da TV Vitória/Record TV que está morando de aluguel no imóvel há pouco mais de um mês. São mais de dez pessoas se instalando na propriedade. Eles são da Bahia, mas desde o ano passado estão se mudando sucessivamente de estado por, de acordo com eles, estarem sendo perseguidos e ameaçados pelos assassinos. 

O motivo da perseguição, segundo a família, seria relacionada a uma dívida e ao assassinato de um cigano no estado de origem. De acordo com eles, o primeiro assassinato de um membro da família ocorreu em Brasília. Depois, um outro parente foi morto em São Paulo.

Desespero

Uma medida protetiva foi concedida a uma das mulheres da família por conta das ameaças recebidas pelos criminosos. Ela disse que os assassinos  prometeram matar cada um dos parentes. Depois da terceira morte, quem sobreviveu já não sabe mais o que fazer.

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