Polícia

Advogado é preso suspeito de agredir criança autista em shopping após "esbarrão"

Menino de cinco anos estava em uma fila de uma loja dentro do centro comercial, em uma região nobre de Belo Horizonte, quando esbarrou no idoso

Foto: Divulgação
Na foto, a criança entre os pai

Um advogado de 60 anos foi preso suspeito de agredir uma criança autista de cinco anos na fila de uma loja em um shopping, localizado em uma área nobre de Belo Horizonte.

Eduardo Nogueira Reis foi detido pela Polícia Militar (PM), após funcionários e clientes denunciarem o caso aos seguranças do centro de compras.

Segundo a mãe do menino, Arlinda Edleuza Oliveira da Matam, que também é advogada, o suspeito teria se incomodado com um esbarrão involuntário do garoto enquanto aguardavam na fila do caixa. Reis teria dado um tapa na criança e ainda xingado a mãe.

Nesta terça-feira (2), Reis acabou sendo liberado, após pagar R$ 10 mil de fiança. Ele poderá responder o processo criminal em liberdade. A juíza da Ceflag (Central de Flagrante) de Belo Horizonte, Fabiana Gomes Ferreira, reconheceu que as penas previstas para os delitos cometidos por ele não ultrapassam quatro anos e a lei penal, por isso, não permite a conversão do flagrante em prisão preventiva.

Réu primário

A defesa de Reis informou que o suspeito é réu primário e já possui 60 anos de idade, não podendo ter sua prisão preventiva decretada. Foi apresentado, também, ao TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), um laudo psiquiátrico comprovando que o advogado tem esquizofrenia.

O Ministério Público, considerando o laudo psíquico do suspeito, manifestou pela liberdade provisória, com acompanhamento médico do agressor e fixação da fiança para a concessão do alvará de soltura.

A juíza responsável pelo caso aplicou medidas cautelares como o comparecimento mensal do agressor perante equipe multidisciplinar da Justiça em um prazo de seis meses, além do compromisso dele participar de todos os atos do inquérito e da ação penal que vier a ser instaurada.

Para fixar o valor da fiança, o TJMG levou em consideração as condições econômicas do autuado, que, apesar de estar desempregado, declarou ser proprietário de dois imóveis, frutos de herança.

Com informações da  Record TV Minas!

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