Morte irmãos carbonizados

Polícia

Justiça nega pedido de liberdade feito pela defesa do pastor

O pastor está preso há quase 10 dias no Centro de Detenção Provisória de Viana, sob a alegação de atrapalhar as investigações relacionadas às mortes

A Justiça negou o pedido feito pela da defesa de George Alves para que ele fosse solto. O pastor está preso há quase 10 dias no Centro de Detenção Provisória de Viana, sob a alegação de atrapalhar as investigações relacionadas às mortes do enteado Kauã Sales Burkovsky, 6 anos, e do filho Joaquim Alves Sales, 3 anos.

As crianças morreram carbonizadas em um incêndio na casa onde moravam, na noite de 21 de abril em Linhares, região Norte do Espírito Santo.

Depois do incêndio, o pastor teria procurado atendimento no hospital por volta das 6 horas da manhã. As informações do prontuário relatam abalo emocional e que o pastor havia inalado muita fumaça.

Na ficha de atendimento, consta ainda que não foram feitos exames e o pastor foi liberado. Não há nesse documento nenhum registro de queimaduras. Porém, em entrevista à TV Vitória / Record TV, dois dias após o incêndio, George chegou a afirmar que sofreu ferimentos nas mãos e nos pés por conta do fogo.

Os exames feitos durante investigação policial apontaram uma pequena bolha em um dos pés de George. O laudo dos exames de DNA nos corpos dos irmãos foi concluído nesta segunda-feira (07). De acordo com a Polícia Civil, os corpos foram identificados e já estão à disposição da família.

Pontos moeda