Polícia

Foragido da Justiça é preso dentro de igreja durante culto na Serra

Ele estava sentado no último banco e com a bíblia nas mãos quando foi abordado. O acusado é considerado pela polícia como um criminoso perigoso

Diego estava dentro da igreja quando foi detido Foto: Divulgação/PC

Um jovem de 19 anos foi preso dentro de uma igreja evangélica, no bairro Jardim Carapina, na Serra. De acordo com a polícia, Diego da Hora Cordeiro era foragido da Justiça. Ele estava sentado no último banco e com a bíblia nas mãos quando foi abordado na noite do último domingo (17). Os policiais disseram que ele não tentou fugir.

Diego cumpria pena por homicídio, mas em maio deste ano foi resgatado por comparsas no momento em que saía de uma consulta com um dentista, em André Carlone, também na Serra. Desde então ele era procurado.

"Ele informou a irmã dele que ele iria ao dentista. A irmã passou o recado para alguns comparsas dele e esses comparsas entraram em contato com o dentista. Eles se passaram por agentes da Sejus para perguntarem o horário que ele seria atendido. Enquanto ele era atendido, dois rapazes fortemente armados chegaram e o resgataram", informou o delegado Rodrigo Sandi Mori.

A polícia descobriu que o jovem estava em Jardim Carapina há aproximadamente um mês e há dez dias passou a ser monitorado. Normalmente andava armado e escoltado. Mas na noite deste domingo os policiais aproveitaram o momento em que ele foi a uma igreja.

O acusado é considerado pela polícia como um criminoso perigoso. Segundo o delegado responsável pela ação, ele é um dos gerentes da Gangue do Contorno. Contra ele havia três mandados de prisão por homicídio pela morte de seis pessoas.

Todos os crimes foram cometidos no bairro onde atua para o tráfico. Os assassinatos foram cometidos quando ainda era menor. Um deles ocorreu em dezembro de 2012. A vítima foi Renato Barbosa Toniato, de 21 anos. O jovem foi assassinado ao descer de um ônibus

Diego também teria participado de um quádruplo homicídio, crime que ficou marcado pela crueldade. Ele confessou os crimes, mas disse que foi coisa do passado. A polícia também investiga a participação dele em outros assassinatos. 

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