Polícia

Fofoca pode ter motivado morte de ajudante de pedreiro em Cachoeiro

O suspeito se apresentou à polícia, acompanhado de um advogado, e confessou o crime. Ele foi ouvido e liberado, já que estava fora do prazo de flagrante. As investigações continuam

O autor do assassinato se apresentou à polícia e contou que agiu em legítima defesa Foto: ​Alissandra Mendes

O suspeito de ter assassinado a tiros o ajudante de pedreiro Dário Moreira de Freitas, de 31 anos, na noite do último domingo (21), se apresentou à polícia, acompanhado de um advogado. O nome não foi divulgado pela Polícia Civil, que segue com as investigações para apurar se os relatos do autor são verídicos ou não. Ele foi ouvido e liberado, já que estava fora do prazo de flagrante.

De acordo com o titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV), Guilherme Eugênio, o crime pode te sido motivado por fofoca. “Eles não se conheciam. Estavam em um bar no distrito de Conduru, quando chegou ao conhecimento do autor um comentário que a vítima tinha feito com outra pessoa. Ele se sentiu ameaçado e foi tirar satisfação”, explica.

Testemunhas contaram à polícia que os dois tinham consumido bebida alcoólica. “Quando o autor se aproximou de Dário, ele acreditou que a vítima estivesse com uma arma, e para se proteger, efetuou os dois disparos. Ele disse que o crime foi em legítima defesa putativa, já que ele imaginou que a vítima estivesse armada”, comenta Guilherme.

Ainda, segundo o delegado, as testemunhas do caso seguem sendo ouvidas nesta quarta (24) e nesta quinta (25). “Precisamos checar se os relatos do autor são verdadeiros. Se for, não seria caso de prisão. As investigações continuam”, completa.

Dário, que residia no bairro Esplanada, em Castelo, foi assassinado a tiros na avenida Cândido Câmara, no centro do distrito de Conduru, zona rural de Cachoeiro de Itapemirim. O suspeito fugiu em seguida.

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