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Polícia investiga se arma apreendida em operação matou paciente em hospital de Vitória

Segundo o delegado-chefe da Polícia Civil, delegado José Darcy Arruda, as armas foram apreendidas no bairro Jaburu, em Vitória

Polícia investiga se arma apreendida em operação matou paciente em hospital de Vitória Polícia investiga se arma apreendida em operação matou paciente em hospital de Vitória Polícia investiga se arma apreendida em operação matou paciente em hospital de Vitória Polícia investiga se arma apreendida em operação matou paciente em hospital de Vitória
Foto: Thiago Soares/Folha Vitória

A Polícia Civil vai investigar se uma das armas apreendidas durante a Operação Exodus, realizada na quinta-feira (03), foi de onde partiu o disparo que matou um paciente de um hospital da Leitão da Silva, em junho.

Segundo o delegado-chefe da Polícia Civil, delegado José Darcy Arruda, as armas foram apreendidas no bairro Jaburu, em Vitória, e diversas capsulas foram encontradas na época do crime.

“Naquela ocasião, naquele evento crítico, várias cápsulas foram recolhidas pela 1º Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa de Vitória. Lá tinha cápsula de 9 mm, 380 e ponto 40. Elas serão submetidas a exames balísticos. Nós vamos identificar quem foram os autores que estavam naquela noite que vitimou aquele senhor”, afirmou.

A Operação Exodus resultou na prisão de cinco pessoas, incluindo o atual fornecedor de ecstasy do Primeiro Comando de Vitória (PCV). Durante a ação, foram apreendidos com ele 6.364 comprimidos da droga, avaliados em mais de R$ 200 mil.

As investigações conduzidas pela Polícia Especializada (SPE) na Operação Sicário V trouxeram à tona informações cruciais, revelando que Raul dos Santos Pimenta exercia a função de principal fornecedor de drogas sintéticas para bailes clandestinos.

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Pimenta foi preso, mas isso abriu espaço para a ascensão de outro indivíduo dentro da organização criminosa, que assumiu o papel de principal fornecedor e também atuava como “cozinheiro” das drogas sintéticas, conforme explicou o superintendente da Polícia Especializada, delegado Romualdo Gianordoli.

Veja o que ele disse no vídeo:

Essa nova liderança se tornou o alvo central da investigação, resultando na apreensão de ecstasy, cujo valor ultrapassou os R$ 200 mil. O nome do indivíduo preso não foi divulgado pelas autoridades. Além dos comprimidos de ecstasy, foram encontrados tabletes de maconha e cocaína, além de armas e munição.

Uma particularidade na apreensão foi a presença de um adesivo com QR Code nos pacotes de ecstasy. Esse código, semelhante a um código de barras, era utilizado para facilitar o pagamento das drogas, tornando o tráfico ainda mais sofisticado e oculto.

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A Operação Exodus tinha como objetivo cumprir 35 mandados de busca e apreensão, além de dois de prisão, em áreas de morros de Vitória, próximas à Avenida Leitão da Silva, onde ocorreram conflitos policiais recentes, e também na Serra.

Um dos principais alvos, segundo o delegado, era a mulher de um primo de Fernando Moraes Pimenta, o Marujo, o criminoso que lidera a lista dos mais procurados do Espírito Santo, apontado como chefe do tráfico de drogas nos bairros da Penha e Bonfim, em Vitória.

Armas e carregadores encontrados em uma bolsa

O curioso na história é que as armas foram encontradas em uma bolsa que havia sido descartada em um barranco por um homem alvo de um mandado de busca e apreensão, no bairro Gurigica, nas proximidades da clínica onde o paciente foi baleado em junho passado.

O suspeito acabou preso justamente por ter tentado se livrar do material. Pela dificuldade de recuperar o conteúdo da bolsa, foi necessária a ajuda dos bombeiros.

O que foi apreendido:

– uma pistola da marca Arminius (Israel), de calibre 9mm;
– uma pistola da marca CZ (Rep. Tcheca), de calibre 9mm;
– 44 cartuchos de calibre 9mm;
– 13 cartuchos de calibre .38;
– 1 cartucho de calibre .40;
– 4 carregadores de pistola, sendo um alongado;
– R$ 14.714,00;
– 14 celulares;
– 1 radiocomunicador;
– 6.364 comprimidos de ecstasy
– 9 tabletes de maconha;
– 4 pacotes de cocaína;
– 1 tablete de cocaína;
– 5 pacotes de crack;
– 3 porções de haxixe;
– 2 liquidificadores e 1 prensa industriais;
– 3 balanças de precisão;
– Sacolas plásticas e etiquetas;
– Cadernos com anotações sobre o tráfico de drogas;
– 1 máquina de cartão de crédito.