
O corpo do cabo Patrício foi enterrado no último domingo (7), no Cemitério Parque da Paz, em Vila Velha. O policial foi assassinado pela mulher com um tiro da própria arma, durante uma discussão na madrugada do último sábado (6).
O cabo da Polícia Militar Fabrício Roger Patrício, que atuava na 1ª Companhia do 4º Batalhão, foi atingido por um tiro disparado da arma que ele usava para trabalhar, chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
Um sargento da Polícia Militar (PM) se emocionou ao falar da perda do amigo e ex-colega de trabalho. “Tive o privilégio de atender ocorrências com ele. Falávamos muito sobre família e ele tinha um amor muito grande pelas filhas. No trabalho, sempre procurava ser harmonioso. Ele tratava todo mundo bem”, contou Mário Antônio Gonçalves.
Familiares contaram que o cabo Patrício era muito apegado a mãe e aos filhos. Eles não comentaram sobre o relacionamento do militar com a companheira. Uma irmã disse apenas que eles tinham uma relação de cerca de 15 anos, mas que não estavam morando juntos. O militar tinha duas filhas com Eunice Alves Martins, de 39 anos, e um filho de outro relacionamento.
De acordo com a ocorrência registrada pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o casal estava em um bar, na esquina da Avenida Saturnino Rangel com a Rua Ibitirama, acompanhado de um amigo. Segundo testemunhas, por volta de 1h30, os dois começaram a discutir. Durante a briga, o policial teria apontado a arma para a mulher, identificada como Eunice, que disse que ele não tinha coragem de atirar contra ela. Em seguida, Fabrício teria oferecido a pistola à ela, desafiando-a a atirar. Eunice pegou a arma e efetuou um disparo.
Entenda o caso