Política

Bolsonaro diz que vai resolver questão do armamento em eventual 2º mandato

O mandatário sugeriu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso eleito para o Palácio do Planalto, teria dificuldade em negociar com o Congresso

Bolsonaro diz que vai resolver questão do armamento em eventual 2º mandato Bolsonaro diz que vai resolver questão do armamento em eventual 2º mandato Bolsonaro diz que vai resolver questão do armamento em eventual 2º mandato Bolsonaro diz que vai resolver questão do armamento em eventual 2º mandato
Foto: Roberto Casimiro/ Fotoarena/ Estadão Conteúdo – 30/07/2022

ZO presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nessa quinta-feira 9 que vai “resolver a questão do armamento” no País caso seja reeleito. Em entrevista ao podcast Paparazzo Rubro-Negro, o chefe do Executivo afirmou que vai ter apoio maior no Congresso a partir do ano que vem para aprovar as pautas que defende. 

Nas eleições deste ano, o PL, partido de Bolsonaro, elegeu as maiores bancadas da Câmara e do Senado. Em 2023, estarão no Legislativo ex-ministros como Marcos Pontes (PL-SP) e Damares Alves (Republicanos-DF).

“Qual é o perfil hoje da Câmara e do Senado? Muito mais para a direita, foi para a centro-direita. O meu partido, o PL, eu não fiz campanha para deputado, você não viu, eu deixei aberto para os partidos apoiarem também, mas o PL fez 99 deputados federais. Não acredito que tenha problema com eles. Na Câmara, são uns 300 parlamentares mais para a direita que vão estar afinados e votar propostas que nós discutimos. Nós vamos resolver a questão de armamento no Brasil, vamos resolver a questão do campo, teremos a governabilidade”, declarou Bolsonaro.

O mandatário sugeriu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso eleito para o Palácio do Planalto, teria dificuldade em negociar com o Congresso. “Agora, um outro cara com um perfil completamente diferente do meu não vai ter governabilidade. Inclusive, o nosso pessoal não vai estar propenso a se vender como se vendiam no passado”, disse o candidato à reeleição. 

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O presidente é a favor da revogação do Estatuto do Desarmamento, mas não conseguiu aprovar nenhum projeto no Congresso para colocar a medida em prática. Durante seu governo, o presidente usou decretos e portarias para flexibilizar a posse e o porte de armas no País. Em 5 de setembro, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu trechos de quatro decretos editados em fevereiro do ano passado pelo governo federal com flexibilizações para o porte de armas.

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O ministro argumentou que havia risco de “violência política” no período eleitoral. Um dia depois, Bolsonaro disse que resolveria a questão depois das eleições. O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), agora senador eleito pelo Rio Grande do Sul, chegou a dizer que o Judiciário havia “extrapolado suas atribuições” e feito “ingerência indevida”.

No domingo passado, Bolsonaro também afirmou que vai tentar aprovar a redução da maioridade penal no Congresso em um eventual segundo mandato.