Da modernidade à tradição. Câmaras de Vereadores na Grande Vitória têm formas diferentes de controlar a entrada e saída de servidores nas Casas de Leis. Enquanto Vila Velha adota o sistema biométrico, em Cariacica e Serra, o controle é feito de forma tradicional.
Considerado inviolável pelo Legislativo canela-verde, o sistema de controle de frequência que utiliza a impressão digital foi adotado desde 2013. De acordo com a assessoria, o sistema se adequou à exigência do Ministério Público e Tribunal de Contas.
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O controle de entrada e saída de servidores foi adotado tanto para efetivos quanto para comissionados em Vila Velha. Atualmente, servem à Casa um total de 28 servidores efetivos, enquanto o número de comissionados é de 249.
CARIACICA
Em Cariacica, é adotado o livro de ponto como controle de entrada e saída de servidores efetivos e comissionados. “O servidor assina a entrada do ponto quando chega ao local para trabalhar, e novamente quando se encerra o expediente”, diz a nota.
Atualmente, a Câmara funciona com 17 servidores efetivos e 276 comissionados entre administrativos e assessores de gabinete (AGPs). Segundo a assessoria, são 19 vereadores que possuem uma verba de gabinete de R$ 20.000,00 que deve ser destinada à contratação dos AGPs, sendo um número máximo de 12 assessores por parlamentar.
A partir de setembro, é intenção do presidente Cesar Lucas (PTC) adotar o ponto eletrônico.
SERRA
Assim como acontece em Cariacica, na Serra, o controle de entrada e saída de servidores é realizado diariamente através de folha de ponto.
Segundo a assessoria da Casa, não existem exceções no controle do ponto, como por exemplo, liberação para acompanhar os parlamentares nas visitas às comunidades.
A Câmara da Serra possui 23 vereadores que têm direito a 15 comissionados lotados nos gabinetes.
VITÓRIA
Recentemente, o controle de ponto dos servidores foi alvo de polêmica Câmara da Capital. Tudo começou com um servidor que estaria registrando ponto sem trabalhar. Em seguida, a presidência da Casa exonerou 17 servidores ligados a vários vereadores por causa de registro de ponto de frequência. Este último caso está em análise na Corregedoria.
VIANA
A Câmara de Viana não respondeu aos questionamentos. Ao entrar em contato no gabinete da presidente Irani Inácia da Silva Firme (PSD), foi informado que o departamento de Recursos Humanos deveria responder aos questionamentos. Porém, até o horário do fechamento da matéria, não houve qualquer resposta.
