Política

Raquel Dodge diz que não tem prazo para concluir análise do inquérito dos Portos

Raquel Dodge diz que não tem prazo para concluir análise do inquérito dos Portos Raquel Dodge diz que não tem prazo para concluir análise do inquérito dos Portos Raquel Dodge diz que não tem prazo para concluir análise do inquérito dos Portos Raquel Dodge diz que não tem prazo para concluir análise do inquérito dos Portos

A procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, disse nesta quarta-feira, 14, que não tem prazo para concluir a análise do inquérito dos Portos e decidir se apresenta ou não uma denúncia contra o presidente Michel Temer. O inquérito apura se houve favorecimento a empresas do setor portuário na edição de um decreto de 2017.

A Polícia Federal indiciou Temer pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa na investigação. Ao todo, 11 pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal (PF).

“Desde que eu recebi (o inquérito), está em análise. Não tem prazo para eu concluir a análise, não. O inquérito é muito extenso, estou examinando”, disse Raquel Dodge a jornalistas, ao chegar para acompanhar a sessão plenária do Supremo. O inquérito chegou à PGR em 16 de outubro.

Além de Temer, foram indiciados pela PF Maristela de Toledo, filha do presidente, o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR), o coronel reformado da Polícia Militar João Baptista Lima Filho (amigo do presidente conhecido como coronel Lima) e a arquiteta Maria Rita Fratezi (mulher do coronel), além de executivos da Rodrimar e do grupo Libra no âmbito das investigações.

No dia 23 de outubro, Barroso negou um pedido da defesa do presidente para anular o indiciamento de Temer. Para Barroso, não há fundamento válido para vedar a possibilidade de a PF indiciar autoridades com prerrogativa de foro.

O presidente Michel Temer já foi alvo de duas denúncias apresentadas pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot, no âmbito da delação do grupo J&F. Essas denúncias foram barradas pela Câmara dos Deputados, ficando suspensas durante o período em que Temer ocupar o Palácio do Planalto.