
A ausência de ovulação, ou anovulação, é uma das principais causas de dificuldade para engravidar.
Ela pode ocorrer por diversos motivos, como síndrome dos ovários policísticos (SOP), distúrbios hormonais como alterações da tireoide ou hiperprolactinemia, estresse excessivo, desequilíbrios de peso (tanto baixo quanto elevado) e outras condições que interferem na função ovariana e, consequentemente, nas chances de concepção.
Mudanças no estilo de vida
O tratamento depende da causa identificada após avaliação médica, mas existem estratégias eficazes para estimular a ovulação e aumentar as chances de concepção. Entre elas estão mudanças no estilo de vida, como manter peso saudável, praticar exercícios físicos de forma equilibrada, alimentação adequada e redução do estresse, além de correções hormonais quando necessário.
Para casais jovens, uma das primeiras opções é o coito programado, que combina a indução leve da ovulação com o planejamento das relações sexuais no período fértil, aumentando as chances de concepção de forma natural. Considerado medicamento de primeira linha, o letrozol é usado para estimular o crescimento dos folículos, associado ou não à metformina, inositol e vitaminas antioxidantes.
Opções para casos mais complexos
Em casos mais complexos ou quando os medicamentos orais não funcionam, podem ser indicadas gonadotrofinas injetáveis. Em caso de falhas de sucesso em 3 tentativas de coito programado, técnicas de reprodução assistida como a fertilização in vitro (FIV) podem ser ofertadas, aumentando a taxa de sucesso por se tratar de um tratamento de alta complexidade.
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Com avaliação adequada, acompanhamento médico e escolha do tratamento correto, mulheres que não ovulam naturalmente podem ter boas chances de engravidar e, assim, realizar o sonho da maternidade.