O câncer colorretal, também conhecido como câncer de cólon e reto ou câncer do intestino grosso. Ele é o terceiro mais frequente em homens e o segundo entre as mulheres no Brasil. O Inca estima cerca de 17 mil casos novos em homens e 18 mil em mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. A nível mundial, representa 1,4 milhão de casos novos e quase 700 mil óbitos em 2012.
O médico oncologista do Neon, Cristiano Drumond, disse que é uma doença associada a fatores genéticos, ambientais e relacionados ao estilo de vida. “Alguns fatores contribuem para o aumento do risco, como o consumo de bebidas alcoólicas, a baixa ingestão de frutas e vegetais, o alto consumo de carnes vermelhas e de alimentos processados. A obesidade, o tabagismo e o sedentarismo também são fatores importantes para o surgimento da doença”, disse.
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O médico alertou sobre alguns sintomas que podem ser percebidos, são eles: alteração do ritmo intestinal, dores abdominais, presença de sangue nas fezes e dor ao evacuar. “A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar o câncer em fase inicial. Ela pode ser feita por meio de investigação com exames clínicos laboratoriais ou radiológicos. Os exames são feitos em pacientes que tem os sintomas ou para o rastreamento da doença, que é feito em pessoas com maior chance de ter a doença, que tem o risco aumentado”, disse.
Se identificado o câncer, após o diagnóstico e identificação do tratamento mais adequado, é importante o paciente cuidar da qualidade de vida. Manter uma alimentação balanceada, com o apoio de um profissional da área e fazer uma atividade física orientada. Esses são fatores fundamentais para sucesso do tratamento.
