
A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) emitiu uma nota para reforçar a necessidade de ampliar as ações de controle e monitoramento de vacinas. A baixa cobertura da vacina tríplice viral no Brasil, estimada entre 70% e 80%, abre brecha não apenas para a disseminação da caxumba e do sarampo, mas também da rubéola, que conta com casos suspeitos no país, segundo presidentes da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Isso porque ambas são prevenidas por meio das mesmas vacinas que evitam o sarampo, a tríplice e tetraviral, cujas coberturas estão aquém do desejado.
A possibilidade de retorno de doenças eliminadas devido à deficiência vacinal será debatida na 21ª Jornada Nacional de Imunizações, que acontecerá em setembro em Fortaleza.
O presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha, informa que em 2018 e 2019, foram confirmados no Brasil sete casos de rubéola importados ou relacionados à importação. Paralelamente, houve um caso de síndrome da rubéola congênita (SRC).
“Os números parecem baixos, mas não devem ser subestimados. Todos os surtos começam com poucos casos”, ressalta Juarez Cunha, presidente da SBIm.
Assim como o sarampo, a rubéola é altamente contagiosa e transmitida de forma semelhante: por meio da aspiração de gotículas expelidas na fala, espirro ou tosse de pessoas infectadas, mesmo que não apresente sintomas.
A doença não é grave para a maioria das pessoas, sendo os principais sintomas manchas vermelhas, gânglios atrás da orelha e dor no corpo.
* Com informações do Portal R7