
O rapper Gustavo Hungria das Neves, o Hungria, de 34 anos, segue internado em Brasília com suspeita de intoxicação por metanol após ingestão de bebida alcoólica adulterada, mas segundo boletim médico divulgado neste sábado (4) pelo Hospital DF Star, o estado de saúde do artista apresenta evolução positiva, com suspensão da hemodiálise. Ele permanecerá em cuidados clínicos intensivos, sem previsão de alta.
Hungria deu entrada no hospital na última quinta-feira (2), apresentando cefaleia, náuseas, vômitos, visão turva e acidose metabólica. Ainda não há confirmação se o consumo da bebida ocorreu no Distrito Federal, que não registrou oficialmente casos de intoxicação por metanol até o momento. O boletim também informou que o tratamento foi iniciado e que as investigações sobre o caso prosseguem.
De acordo com um dos médicos responsáveis pelo tratamento, Hungria teria consumido bebidas destiladas em uma casa de shows em São Paulo no último domingo (28). O local foi interditado pelas autoridades após registrar casos semelhantes de intoxicação.
Pela primeira vez desde a internação, o artista se manifestou nas redes sociais na sexta-feira (3). Em uma foto ao lado de sua filha de oito anos, deitado em leito de UTI, Hungria afirmou estar em recuperação e alertou sobre os riscos do consumo de bebidas adulteradas.
Natural de Ceilândia, periferia de Brasília, Hungria ganhou projeção nacional com sua carreira musical. Sua equipe informou que o cantor continua sendo acompanhado pelos médicos e está “fora de risco iminente”. A agenda de shows para o fim de semana foi cancelada, e a equipe agradeceu o apoio dos fãs.
A intoxicação por metanol é grave. Ao ser ingerido, o metanol é metabolizado em produtos tóxicos como formaldeído e ácido fórmico, podendo levar à morte. Os principais sintomas incluem visão turva ou perda de visão, náuseas, vômitos, dores abdominais e sudorese. Em caso de suspeita, é fundamental procurar atendimento médico imediato.
Contato para emergências:
- Disque-Intoxicação Anvisa: 0800 722 6001
- CIATox: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/animais-peconhentos/ciatox