Saúde

Vacina contra gripe encerra dia 31! Doença pode evoluir para uma forma mais grave!

Em 2018, o Brasil registrou mais de 6.754 casos de síndrome respiratória aguda grave provocada por influenza, com 1.381 mortes. Neste ano, até 11 de maio foram registrados 807 casos e 144 mortes pela doença.

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Foto: Divulgação
Gripe pode até mesmo causar a morte quando evolui para um caso mais grave. 

A campanha de vacinação contra a gripe termina na próxima semana, no dia 31 de maio. Mas os índices de adesão da vacinação estão baixos até o momento. A imunização é a melhor forma de combater diversas doenças e o Ministério da Saúde alerta para a importância das pessoas se convencerem o quanto antes disso. 

Rio de Janeiro, Acre e São Paulo são os estados com os menores números de pessoas imunizadas, sendo 45,8%, 49,7% e 57% do público-alvo da campanha vacinado, respectivamente.

No Brasil, dos principais alvos da campanha, a maioria do grupo prioritário compareceu aos postos para se vacinar – são mães de recém-nascidos 81,9% e os idosos 72,2%. Já grávidas e crianças, que também estão entre os grupos que deveriam ter um número maior de vacinados, não apresentam bons resultados: foram imunizadas apenas 63,2% das gravidas e 61,5% das crianças, enquanto a meta é vacinar 90% do público-alvo da campanha. 

O grande problema é que a gripe pode evoluir para uma doença mais grave, como a pneumonia, que pode ser provocada por vírus ou bactérias e apresenta sintomas como tosse intensa, febre e dor para respirar. 

Foto: Criar Comunicação

A pneumologista Jéssica Polese explica que, de uma maneira geral, a gripe pode evoluir para uma pneumonia, para sinusite e quadros respiratórios graves. E os grupos mais imunossuprimidos (que têm o sistema imune com baixa atividade) ou que são os extremos da idade – como os idosos e as crianças – são os que têm mais predisposição pra evoluir com doenças mais graves. Por isso, a vacinação é muito importante para esses grupos.

“É comum que você tenha a infecção viral inicial e por cima venha uma infecção bacteriana. A gente chama isso de super infecção e é como se fosse uma superposição de uma bactéria sobre um vírus, são quadros bem graves nesses casos. Então, não raro quando você tem a suspeita de síndrome respiratória aguda por Influenza, você faz a administração de antibiótico pensando também em doença bacteriana superposta”, explicou a médica. 

A especialista alerta que a síndrome respiratória aguda é uma resposta do organismo ao vírus. “Você pode ter o vírus e não ter a síndrome respiratória aguda. É da resposta de cada indivíduo, mas é claro que quanto mais gente tiver gripe maior a chance de ter a síndrome respiratória aguda. Mas isso é muito individual. Tem gente que tem gripe com um tempo de doença mais prolongado do que um resfriado comum.. mas melhora”, comentou. 

Gripe 

A gripe está no ar, no corpo da pessoa e até em superfícies e objetos, como teclado do computador, mouse e até mesmo no telefone. O grande problema é que o vírus, que é resistente e invisível, sobrevive nesses locais por até dois dias, o que dificulta o combate a doença. Nesse sentido, a vacina é a única forma eficaz de prevenir a contaminação.

Em 2018, o Brasil registrou mais de 6.754 casos de síndrome respiratória aguda grave provocada por influenza, com 1.381 mortes. Neste ano, até 11 de maio foram registrados 807 casos e 144 mortes pela doença.