Saúde

Laudos médicos para comprovar comorbidades no ES devem estar atualizados

Com a possibilidade de antecipar o início da segunda fase, o secretário estadual de saúde, Nésio Fernandes, orientou que os capixabas com comorbidades procurem médicos especialistas para emitir laudos atualizados

Laudos médicos para comprovar comorbidades no ES devem estar atualizados Laudos médicos para comprovar comorbidades no ES devem estar atualizados Laudos médicos para comprovar comorbidades no ES devem estar atualizados Laudos médicos para comprovar comorbidades no ES devem estar atualizados
Foto: Prefeitura de Cariacica / Claudio Postay

O agendamento da vacinação contra covid-19 de pessoas com comorbidades, deficiência permanente, gestantes e puérperas começou, nesta segunda-feira (03), na Grande Vitória. Mas, além do agendamento, será necessário apresentar um laudo que comprove a comorbidade. 

Em coletiva de imprensa, o subsecretário de estado de saúde, Luiz Carlos Reblin, explicou que essa logística não é uma novidade para os profissionais da saúde do Espírito Santo. 

“O laudo de comorbidade é histórico entre nós, porque na vacinação da gripe esses grupos sempre apresentaram os seus laudos. As equipes são bem preparadas. Elas passam por formação e capacitação permanente. Todas as semanas existe uma conferência à distância com as pessoas que comandam a vacinação nas cidades”, explicou. 

Reblin disse ainda que o Estado segue critérios já pré-estabelecidos e adiantou que a segunda fase da imunização pode começar ainda essa semana. “Existe um parâmetro nacional. O cronograma da fase 1: temos cidades que já iniciaram. Como na fase 1 não é tão grande, é possível que nesta semana inicie a fase 2, mesmo sem ter terminado totalmente a 1”, afirma o subsecretário. 

Com a possibilidade de antecipar o início da segunda fase, o secretário estadual de saúde, Nésio Fernandes, orientou que os capixabas com comorbidades procurem médicos especialistas para emitir laudos atualizados. 

“Pessoas com cardiopatia, diabetes, arritmia cardíaca: procurem o serviço de saúde, os médicos que acompanham vocês, para atualizar o laudo e não ter problema na vacinação”, reforçou o secretário.

Comprovação exigida para a imunização

O critério de priorização foi definido pelo governo do Estado e as prefeituras dos 78 municípios capixabas, a partir da Comissão Intergestores Bipartite (CIB). No estado, segundo estimativas do Ministério da Saúde, serão vacinadas 598.246 pessoas destes grupos, sendo 401.670 de comorbidades, 148.611 pessoas com deficiência permanente e 47.965 de gestantes e puérperas.

No momento da vacinação, deverá ser apresentado um dos documentos abaixo relacionados, além do documento de identificação com foto:

I. Laudo médico;

II. Prescrição médica;

III. Declaração do enfermeiro do serviço de saúde onde o usuário faz tratamento.

Poderão ser utilizados também os cadastros já existentes dentro das Unidades de Saúde.

– A data do documento comprobatório deverá ser de 2018 em diante, ou seja, dos últimos 3 (três) anos, para condições permanentes;

– Para condições adquiriras e transitórias (gestantes e puérperas), os serviços de vacinação deverão reter a cópia de comprovação de 90 dias;

Leia mais: Hipertensos, diabéticos e cardíacos podem ter vacina liberada ainda nesta semana no ES

Grupos prioritários

a) Na faixa etária entre 18 e 59 anos de idade:

1. Pessoas com Síndrome de Down ou deficiência intelectual/mental (autismo, paralisia cerebral ou outras síndromes que desencadeiam a deficiência intelectual/mental);

2. Pessoas com doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise);

3. Pessoas com fibrose cística;

4. Gestantes e puérperas com comorbidades pré-determinadas no PNO, conforme anexo;

5. Pessoas com obesidade mórbida (índice de massa corpórea – IMC maior ou igual a 40).

b) Na faixa etária entre 55 e 59 anos de idade:

1. Pessoas com Deficiência Permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Considera-se deficiência intelectual/mental os indivíduos com limitações nas habilidades mentais gerais, que impedem as suas atividades habituais e exigem autocuidados.

Além disso, para as pessoas com doença renal (diálise), é recomendado que sejam vacinadas in loco, ou seja, nas clínicas de diálise, visando agilizar o processo de vacinação e reduzir a necessidade de idas aos serviços de saúde. Aqueles que porventura não sejam vacinados nestas ações extramuros poderão ainda ser imunizados nas salas de vacinação.

Lista das comorbidades

– Diabetes

– Pneumopatias crônicas graves

– Hipertensão Arterial

– Insuficiência cardíaca

– Hipertensão pulmonar

– Cardiopatia hipertensiva

– Síndromes coronarianas

– Valvopatias

– Miocartiopatias e Pericardiopatias

– Doenças da Aorta

– Arritmias cardíacas

– Cardiopatias congênitas

– Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados

– Doença cerebrovascular

– Imunossuprimidos

– Hemoglobinopatias

– Obesidade mórbida

– Síndrome de Down

– Cirrose hepática