Saúde

Hormônio do crescimento está sendo utilizado para retardar o envelhecimento

É possível retardar a velhice e promover o rejuvenescimento com tratamento à base do hormônio do crescimento

Foto: Divulgação
Correção do peso corporal; aumento da massa muscular; diminuição da gordura corporal são alguns dos efeitos do hormônio. 

A relação do hormônio do crescimento com a velhice é que ele começa a sofrer redução por volta dos 20 anos de idade. A observação de que adultos saudáveis, que foram vítimas de lesões que provocaram queda na produção do hormônio do crescimento, desenvolviam repentina e aceleradamente sinais de velhice, reversíveis com aplicações de injeções com esse hormônio, levou os cientistas a estudarem uma provável ligação entre a queda do mesmo e o envelhecimento.

Segundo o cirurgião, nutrólogo e um dos pioneiros da Prática Médica Ortomolecular, Dr. J Bussade, o hormônio do crescimento é uma proteína produzida pela glândula hipófise e que atua em todas as células do corpo de forma direta ou por meio do produto resultante de sua metabolização no fígado. “Ele possui uma ação anabólica que determina a produção de proteínas que vão atuar de forma estrutural ou enzimática. Faz com que o organismo utilize as gorduras para obter energia ao invés de usar os carboidratos como de costume. A idade ideal para começar um tratamento com hormônio do crescimento é 30 anos, devendo ser feito uma avaliação por um médico especialista, após rigoroso exame clínico e laboratorial”, aponta. 

O hormônio do crescimento é um dos principais medicamentos usados no tratamento de antiaging ou antienvelhecimento, e quando necessário associado à outros hormônios, suplementos alimentares, medicamentos anti-radicais livres, medicamentos anti-homotóxicos, entre outros, todos eles com eficácia comprovada por trabalhos científicos.

Os efeitos do hormônio do crescimento em adultos com nível baixo são: correção do peso corporal; aumento da massa muscular; diminuição da gordura corporal; recalcificação óssea; redução do colesterol e triglicérides; melhora da pressão e circulação arterial; melhora da capacidade física; melhora da coordenação motora; melhora da visão e audição; melhora da memória e capacidade de concentração; melhora do sistema imunitário; melhora da textura da pele e diminuição das rugas; melhora do funcionamento cardíaco/renal e hepático; melhora na capacidade respiratória; diminuição da queda dos cabelos; melhora da libido e desempenho sexual; melhora da sociabilidade; redução do estresse, ansiedade e depressão.

Bussade explica que a terapia com o hormônio do crescimento, proporciona a perda de gordura (lipólise) e pode aumentar seus níveis de maneira natural. Também estimula o crescimento muscular e promove o desenvolvimento ósseo. “Mais energia, mais sono e mais libido, é isso que o GH proporciona, e por ser androgênico não tem aromatização. O GH começa a diminuir a partir dos 25 anos e aos 45 já quase não existe no organismo”. 

O especialista aponta que o hormônio do crescimento, melhora a pressão arterial, a sociabilidade, diminui o estresse, ansiedade e depressão e aumenta a capacidade respiratória e física, além de melhorar a visão e audição. Também favorece a coordenação motora, o funcionamento cardíaco, renal e hepático e ainda a memória e capacidade de concentração são melhoradas com este. “Atuando em todas as células do corpo, o GH melhora a textura da pele e diminui as rugas. Ele ainda transforma a gordura em proteínas, energia para os músculos, ossos e tendões. Possui uma ação anabólica intensa”, finaliza.

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