Saúde

Verão: saiba como evitar os riscos do câncer de pele

Estação mais quente do ano exige cuidados com exposição ao sol. Segundo o Inca, mais de 1700 casos de câncer de pele devem surgir até o fim de 2019

Foto: Divulgação
Manchas que crescem, coçam e são vermelhas, são sinais que podem ser o câncer de pele. 

Uma das épocas do ano mais esperadas pelos brasileiros, o verão, exige cuidados redobrados para evitar os efeitos nocivos dos raios solares. A exposição ao sol é umas das causas principais do aumento nos índices do câncer de pele, o tumor mais frequente no mundo e no Brasil. As estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que, só no Espírito Santo, serão mais de 1700 novos casos até o fim de 2019.

De acordo com a oncologista da Medquimheo, Carolina Conopca, há dois tipos de câncer de pele: o melanoma, mais raro e perigoso; e o não melanoma, mais frequente e menos grave. Ambos têm cura se descobertos logo no início e podem ser causados pela exposição prolongada e repetida ao sol.

Para reconhecer o câncer de pele é preciso ficar atento a alguns sinais na pele. Entre eles, mudanças de cor, forma e tamanho em manchas ou pintas já existentes e feridas que não cicatrizam.

Câncer de pele: como se proteger?

O uso de protetor solar é muito importante para proteger a pele e diminuir o risco do câncer de pele. Além disso, é ideal evitar exposição ao sol entre 10h e 16h, procurar lugares com sombra e usar outros itens de proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas.

“É necessário reaplicar o filtro solar a cada duas horas, durante a exposição solar, assim como após um mergulho ou grande transpiração. Mesmo filtros solares à prova d’água devem ser reaplicados. O recomendado é, no mínimo, FPS 30 com proteção a radiações UVA e UVB”, reforça a oncologista.

Como funciona o tratamento?

Na maioria dos casos, o tratamento do câncer de pele consiste em cirurgia para a retirada do tumor. No caso do melanoma, muitas vezes além de cirurgia pode ser necessária a quimioterapia ou radioterapia, a depender do estágio em que se encontra a doença. Já no não melanoma, o tratamento é essencialmente cirúrgico.

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