Saúde

Restrição alimentar? Alunos tem cardápio diferenciado nas escolas municipais

Para a criança ser atendida, os pais ou responsáveis devem apresentar o laudo prescrito pelo médico ou nutricionista

Foto: Secom/PML
Nutricionista pede ainda a colaboração dos pais para manter uma alimentação saudável.

As crianças que não tomam leite ou comem derivados do trigo por se sentirem mal ou que não têm boas reações ao ingerirem açúcar, tem um cardápio alimentar diferenciado nas escolas municipais de Linhares. Nesse momento de volta às aulas, a orientação é para que pais ou responsáveis procurem a direção da escola para apresentação do laudo prescrito pelo médico ou nutricionista com as orientações alimentares.

No ano passado foram atendidos 340 alunos e elaborados quatro cardápios, sendo eles: o diabético, para quem tolerância à lactose; o celíaco, para aquelas crianças intolerantes ao glúten que é uma proteína encontrada no trigo e outros cereais; e a APLV, que atende os alérgicos à proteína do leite de vaca.

“Assim que encaminhamos às escolas os alimentos diferenciados, as merendeiras ficam com as informações detalhadas de cada aluno e a forma correta de administrar os alimentos. Lembrando que nas escolas trabalhamos com a restrição alimentar e não dietas”, disse a nutricionista da Secretaria Municipal de Educação (Seme), Jussara Gonçalves.

De acordo com a diretora do Departamento de Alimentação Escolar (DAE), Sandra De Carli Favalessa, a alimentação diferenciada só é concedida ao aluno que apresentar o laudo. “Os pais ou responsáveis devem deixar o laudo na diretoria da escola que vai direcionar ao departamento para registro e, em seguida, o cardápio é montado pelos nutricionistas da rede. Desde 2009 o município faz esse atendimento que se tornou obrigatório pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em 2014, que, inclusive, exige o laudo do aluno para registro”, disse.

O nutricionista da rede pede ainda a colaboração dos pais para manter uma alimentação saudável. “A alimentação tem que ser como um todo, e deve acontecer de forma saudável na escola e em casa. Ainda tem pais que acabam enviando lanches que não estão de acordo com a dieta do aluno e isso dificulta a oferta de uma alimentação saudável e equilibrada, principalmente para as crianças que tem intolerância à lactose, alergias diversas, celíaco, diabetes e outras necessidades alimentar especial”, finalizou.

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