Saúde

Volta às aulas: caderneta que comprova vacinação é obrigatória? Entenda

Doses de rotina no Espírito Santo estão abaixo da meta preconizada pelo Ministério da Saúde. Atualização é importante para manter crianças e adolescentes protegidos

Ana Carolina Monteiro

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/ Freepik

O mês de fevereiro começou e com ele, a época da volta às aulas. No Espírito Santo, a apresentação do cartão de vacina atualizado no ato da matrícula e rematrícula é obrigatória. A Lei nº 10.913, de 1º de novembro de 2018, estabelece que ele seja apresentado tanto em escolas públicas quanto na rede privada.

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Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso, o momento é de reforçar a importância da atualização das vacinas. Em dia, elas ajudam a manter crianças e adolescentes protegidos de várias doenças ao longo de todo o ano.

“O início do calendário escolar é essencial para reforçarmos a importância da vacinação entre a população e a comunidade escolar. É uma medida que colabora com o ambiente ainda mais seguro para os seus filhos, além disso um papel importante da sociedade, de seguir as legislações vigentes, tanto estadual, quanto federal para a vacinação infantil”, esclarece o subsecretário.

O Estatuto da Criança e do Adolescente também prevê a obrigatoriedade: “É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias”. Ou seja, seguindo as vacinas determinadas pelo Ministério da Saúde e ofertadas às crianças e aos adolescentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Espírito Santo abaixo da meta 

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Estado encerrou 2022 sem alcançar várias metas vacinais do público infantil. Definidas pelo Ministério da Saúde, variam entre 90% e 95%, a depender do imunizante, e estão direcionadas ao grupo de crianças de zero a 12 meses (1 ano). 

Vale ressaltar que alcançar a meta ideal contribui para o controle da doença e para a proteção da população, por meio da prevenção de letalidade e sequelas. Independentemente da idade.

Além disso, existe a importância da cobertura na vacina contra a covid-19, já ampliada às crianças a partir de seis meses de idade.

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Os dados, de acordo com a Sesa, são preliminares, já que estão sendo atualizados. A conclusão está prevista para o primeiro quadrimestre de 2023. As doses são de rotina para crianças de 0 meses a 1 ano.

Covid-19: ES recebe doses da Pfizer pediátrica e baby

O Espírito Santo recebeu esta semana 40 mil doses da Pfizer para população infantil: 20 mil de Pfizer pediátrica, para crianças de 5 a 11 anos e 20 mil de Pfizer baby, para crianças de seis meses a 4 anos. 

Na última quarta-feira (1), as doses foram distribuídas aos municípios. Elas poderão atender como D2 e também para iniciar novos esquemas.

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