Saúde

Doenças são tratadas com técnicas de acesso ao inconsciente

Procedimentos fazem parte da saúde integrativa que tem o intuito de evitar o uso de medicamentos por parte dos pacientes

Larissa Agnez

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação
Depressões, síndrome do pânico até psoríases e doenças autoimunes são prevenidas e tratadas com às técnicas. 

A Saúde Integrativa é um dos modelos de tratamento que vem sendo incorporada pelos profissionais da saúde. Ela reúne várias técnicas que, além de tratar dores e doenças, entendem as necessidades únicas de cada paciente.  Segundo a fisioterapeuta especializada em Saúde Integrativa, Frésia Sa, duas técnicas têm se destacado nesse âmbito: 

"A Microfisioterapia e PSYCH-K® são usadas para descobrir as causas reais de dores e doenças crônicas, é a união de processos e tratamentos para conquistar o melhor caminho de uma saúde completa, que não apenas elimine o que incomoda no momento, mas que evite novas necessidades”, disse a fisioterapeuta. 

Foto: Carolina Soares
A fisioterapeuta Frésia Sa participou de uma entrevista com o Folha Vitória Saúde e respondeu as principais dúvidas a respeito dos tratamentos. 

O que são Microfisioterapia, o PSYCH-K®?

São técnicas de acesso ao inconsciente através do corpo. "A Microfisioterapia é uma técnica essencialmente manual que busca descobrir a causa primária dos sintomas incômodos ou comportamentos limitantes; encontramos os programas corporais que limitam o corpo e estimulamos o próprio organismo a utilizar mecanismos próprios de reparação. Seria como achar arquivos corrompidos no computador e dar um comando no teclado para limpa-lo dali", disse Frésia. 

Já o PSYCH-K®, a especialista explica que é uma técnica de transformação de crenças. "Aqui usamos testes musculares para determinar quais as ideias acreditamos que nos limita não permitindo chegar no objetivo desejado. Para conseguir essa transformação, usamos movimentos e posturas que permitem realizar a mudança". 

Como eles agem no organismo?

Na Microfisioterapia, busca-se trabalhar sobre a derme, porque existe uma correspondência embriológica entre pele e sistema nervoso (ambas se originaram do mesmo grupo de células no embrião, a ectoderme). "Juntamente a isso, vale lembrar que, desde de a década de 1980, é sabido que há uma grande concentração de receptores sensoriais na pele e, portanto, há um armazenamento de memórias, lembranças, a partir desses sensores. Neste sentindo, a ação principal da microfisioterpia acontece nessa região do corpo, de modo que podemos dar ordens mínimas, sutis e eficazes para que o corpo restabeleça as funções normais, usando os mecanismos naturais que foram mal utilizados pelo o organismo no início da formação do distúrbio", explicou a especialista. 

Já no PSYCH-K®, Frésia comenta que o principal é o uso das posturas. "Buscamos criar uma condição ótima entre os dois hemisférios cerebrais, de modo que eliminamos todas as resistências para que o ocorra a reestruturação da crença limitante". 

Principais pontos de toque

O principal toque na Microfisioterapia é o empuxo. Nesse tipo de palpação, apertasse suavemente o corpo com o peso máximo de 5g, pois o objetivo é atingir as células de merckel- principal receptor sensorial- e, assim, emitir uma ordem eficaz para o sistema nervoso.

Quais doenças são possíveis de identificar e prevenir?

Depressões, síndrome do pânico até psoríases e doenças autoimunes.

Quantas sessões são feitas?

O especialista recomenda realizar no mínimo 2 sessões para todos. Já o máximo varia muito entre uma pessoa e outra, mas, na maior parte dos casos, fica entre 4 e 6 sessões.

Quando é preciso procurar um fisioterapeuta?

"Sempre é melhor que seja preventivamente. Fazer uma sessão uma vez por ano é o panorama ideal. Ou sempre que vivemos situações muito desafiantes (como mortes, sustos, separações). E também quando temos um sintoma crônico de alguma doença, claro", finalizou a especialista. 

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